A demissão de Cid foi
proferida no Plenário da Câmara pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
O ex-governador do Ceará, Cid
Gomes (Pros), apresentou à presidente Dilma o pedido de demissão do cargo de
Ministro da Educação nesta quarta, 18.
Cid
solicitou o abandono do cargo logo após se retirar da sessão geral da Câmara
dos Deputados sobre esclarecimentos às acusações de "achaque" por
parte de parlamentares ao Governo dilmista.
"A
minha declaração na câmara, é obvio que cria dificuldades para a base do
governo. Portanto, eu não quis criar nenhum constrangimento. Pedi demissão em
caráter irrevogável".
A
demissão de Cid foi proferida no Plenário da Câmara pelo presidente Eduardo
Cunha (PMDB-RJ). "Comunico à Casa o comunicado que recebi do chefe da Casa
Civil comunicando a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes", disse
Cunha. Durante discurso, Cid chegou a apontar o dedo ao presidente da Câmara
acusando-o de ser um dos "achacadores".
O Palácio do Planalto
distribuiu nota oficial dizendo que "o ministro da Educação, Cid Gomes,
entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta
Dilma Rousseff". A nota diz ainda que a presidente Dilma "agradeceu a
dedicação dele à frente da pasta".
Redação O POVO
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Foto: Gustavo Lima - Agência Câmara