Cinco municípios cearenses em análise para receber curso de medicina

MEC está promovendo a fase de análise em 22 cidades no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Relação das cidades selecionadas será divulgada neste mês de julho

Os municípios de Crateús, Iguatu, Itapipoca, Quixeramobim e Russas estão na fase de visita técnica in loco, promovida pelo Ministério da Educação (MEC), para verificar se estão aptos a receber cursos de medicina em instituições de ensino superior (IES) particulares.

Além das cinco cidades cearenses, outras 17 das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste fazem parte do edital deste ano. A relação dos municípios selecionados será divulgada no final deste mês, segundo previsão do MEC.

Depois de confirmados os municípios, será aberto novo edital para a escolha instituições. 
Nesta chamada, só foram pré-selecionadas cidades que se localizam em estados com relação de vagas em curso de medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34 e com índice de médicos a cada mil habitantes menor que 2,7. Também foi necessário que o município estivesse a, no mínimo, 75 quilômetros de qualquer curso de medicina existente.

Além desses requisitos, foram utilizados os seguintes critérios: não ser capital de estado; não ter curso de medicina; ter mais de 50 mil habitantes; e estar localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos, cenários de atenção na rede e programas de saúde adequados para comportar a oferta de graduação em medicina. 

Com as visitas in loco, a finalidade, de acordo com o MEC, é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para comportar as atividades práticas do curso de medicina. 

Novas vagas
Nesta sexta-feira, 10, o MEC anunciou a escolha das IES particulares que devem implantar 2.290 vagas de graduação até 2016 em 39 municípios - nenhum deles no Ceará. Essa relação é referente ao edital de 2014.

A medida integra o Programa Mais Médicos, e faz parte da estratégia de reestruturação do atendimento médico no País, que abrange ações na área de provimento de profissionais, formação médica e infraestrutura.

Redação O POVO Online

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