Uma imagem inusitada ganhou as redes sociais neste sábado. Uma dupla de jumentos invadiu o saguão do Aeroporto Internacional de Fortaleza (Pinto Martins). O flagrante foi gravado na noite da última sexta-feira (10).
A cena dos dois jumentos passeando no interior do aeroporto surpreendeu os passageiros e funcionários. Depois de passearem pelo saguão, um funcionário do aeroporto conduziu os animais pela porta da área de embarque e desembarque. De acordo com passageiros que estavam no local, um terceiro animal esperava pela dupla do lado de fora.
Por Emilio Moreno
Via Tribuna do Ceará
A cena dos dois jumentos passeando no interior do aeroporto surpreendeu os passageiros e funcionários. Depois de passearem pelo saguão, um funcionário do aeroporto conduziu os animais pela porta da área de embarque e desembarque. De acordo com passageiros que estavam no local, um terceiro animal esperava pela dupla do lado de fora.
Ao longo do dia a cena foi compartilhada através das redes sociais e em aplicativos de mensagens como WhatsApp. Em apenas uma das muitas páginas que distribuíram a cena, o vídeo já havia sido assistido mais de 30 mil vezes.
Até a tarde deste sábado a Infraero, empresa que administra o aeroporto de Fortaleza, não se pronunciou sobre a invasão dos jumentos e nem sobre os procedimentos de segurança para “tanger” os animais em caso de reincidência.
No Nordeste o animal é símbolo de resistência e muito querido pelos moradores. Uma música de Luiz Gonzaga, “Apologia Ao Jumento” (O Jumento É Nosso Irmão) retrata esse carinho e respeito pela raça.
A trajetória dos jumentos é riquíssima na história da humanidade. A raça inclusive, é citada em documentos como a Bíblia, evidenciando que é um animal que tem contato com a espécie humana há muito tempo. Durante séculos foi meio de transporte, animal de estimação e, até mesmo, dado como herança como um bem valioso. Com a urbanização, hoje se vê muitos destes animais soltos, abandonados, por terem sido substituídos por motocicletas e automóveis.
Mereciam um tratamento menos hostil.
Por Emilio Moreno
Via Tribuna do Ceará