A brutal morte do radialista Gleydson Carvalho, ocorrida dentro de uma emissora de rádio em Camocim, repercutiu nos maiores jornais do mundo, o americano The New York Times, e o britânico DailyMail, em suas versões digitais trazem a tona, a onda de violência que atinge os profissionais de imprensa no pais, acompanhe abaixo trecho traduzido da reportagem do jornal americano:
RIO DE JANEIRO - programa de rádio de Gleydson Carvalho estava no ar na praia da cidade provincial de Camocim, quando dois homens armados invadiram seu estúdio. Durante um intervalo musical, que subjugou o recepcionista e disse um técnico para ficar quieto. Em seguida, eles fizeram o seu trabalho, descarregando três rodadas e matar o Sr. Carvalho, um jornalista conhecido por cruzada contra a corrupção política.
O tiroteio do Sr. Carvalho na quinta-feira enviou ondas de choque através Ceará, um estado no nordeste do Brasil, enquanto a elevar alarme entre os grupos de direitos humanos como parte de um pico de mortes em estilo de execução de jornalistas fora dos grandes centros urbanos em todo o país.
"Tudo aconteceu muito rápido", Ricardo Farias, um técnico na estação de rádio que testemunhou o assassinato, disse em comentários televisionados no Ceará. "Ele recebeu ameaças de que iriam matá-lo, e ele dizia sobre o ar que ele foi ameaçado, mas sem medo de ninguém", acrescentou o Sr. Farias. "Eu sempre disse que ele não deve agir assim."
Pelo menos três outros jornalistas foram mortos no Brasil este ano em retaliação por seu trabalho, elevando o número desses casos antes do assassinato do Sr. Carvalho a 16 desde 2011, de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, um grupo de defesa da mídia de notícias em Nova Iorque. As circunstâncias que cercam outros seis casos permanecem obscuros.
Muitas das mortes ocorreram em cidades provinciais; eles têm atraído relativamente pouca atenção nos grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns dos casos mais recentes foram marcadas por extrema brutalidade. Em maio, por exemplo, Evany José Metzker, um blogueiro político no estado de Minas Gerais, que estava investigando uma rede de prostituição infantil, foi encontrado decapitado fora da cidade de Padre Paraíso.
Menos de uma semana depois, um jornalista de rádio, Djalma Santos da Conceição, foi torturado e morto no nordeste do estado da Bahia. A polícia na cidade de Conceição da Feira encontrado o corpo do Sr. Santos da Conceição com a língua cortada e seu olho direito arrancado. O Sr. Santos da Conceição havia informado sobre a corrupção ea criminalidade na cidade.
"O governo do Brasil precisa urgentemente de fazer mais para combater este aumento nos assassinatos de represália", disse Carlos Lauría, coordenador sênior do programa Américas no Comitê para a Proteção dos Jornalistas. Mr. Lauría enfatizou que a legislação proposta, que permitiria tais crimes estavam abrangidos pela jurisdição federal, na esperança de torná-los mais fáceis de resolver, tinha recentemente sido paralisadas.
Mr. Lauría disse que 65 por cento dos jornalistas assassinados no Brasil desde 2011 tinha vindo a escrever sobre a corrupção e que os funcionários do governo foram suspeitos de serem os autores em 52 por cento dos casos, de acordo com pesquisa do Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
As autoridades policiais no Ceará, disse sexta-feira que a prisão de dois suspeitos em Camocim em conexão com o assassinato do Sr. Carvalho, mas que o pistoleiro que tinha levado a cabo o assassinato permaneceu em geral. A polícia não divulgou outras pistas ou informações sobre os motivos potenciais no assassinato.
Links da matéria:
http://www.nytimes.com/2015/08/08/world/americas/murder-of-brazilian-journalist-furthers-alarming-trend.html?_r=0
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3189540/Radio-DJ-shot-dead-live-air-presented-regular-Brazil-criticised-local-political-corruption.html