Conforme as investigações da Polícia e do Ministério Público,
outras pessoas também estavam "marcadas" para morrer
O Ministério Público do Estado do Ceará
(MP-CE) denunciou sete pessoas pelo
assassinato do radialista Gleydson Carvalho. Entre os
denunciados estão os homens apontados como autores
materiais do crime e os mandantes. De acordo com o MP, a
execução ocorrida no dia 6 deste mês dentro do estúdio
da Rádio Liberdade FM, em Camocim, teria sido
ordenada por João Batista Pereira da Silva, que é tio do atual
prefeito de Martinópole. A motivação: o
comunicador "falava demais.
No documento que o jornal teve acesso, o promotor Evânio Pereira de Matos Filho relata ainda a participação de um sobrinho de João Batista, identificado como Daniel Lennon Almada Silva, que é tesoureiro da Prefeitura de Martinópole. Conforme as investigações da Polícia e do Ministério Público, outras pessoas também estavam "marcadas" para morrer. O promotor afirma na denúncia, enviada à Justiça no último dia 24, que João Batista teria contratado os pistoleiros Israel Marques Carneiro e Thiago Lemos da Silva e os abrigado em um sítio alugado por intermédio dele, na localidade de Serrota, zona rural de Camocim.
O Ministério Público destaca que outras pessoas estão sendo investigadas pela morte do radialista. Além
Estão presos Gisele de Sousa Nascimento, Francisco Antônio
Carneiro Portela e Daniel Lennon. Os dois primeiros seriam os
responsáveis por ajudar na fuga dos pistoleiros e facilitar o
pagamento, conforme o MP. Daniel Lennon teria agido em conluio com o
tio para executar "pessoas que representassem séria ameaça à
permanência de um grupo familiar no poder do Município de
Martinópole.
Radialista chegou a denunciar ameaça de morte; ouça o áudio
Via Diário do Nordeste
O radialista Glaydson Carvalho foi
assassinado a tiros dentro da rádio onde trabalhava
( Foto:
Reprodução/Facebook )
No documento que o jornal teve acesso, o promotor Evânio Pereira de Matos Filho relata ainda a participação de um sobrinho de João Batista, identificado como Daniel Lennon Almada Silva, que é tesoureiro da Prefeitura de Martinópole. Conforme as investigações da Polícia e do Ministério Público, outras pessoas também estavam "marcadas" para morrer. O promotor afirma na denúncia, enviada à Justiça no último dia 24, que João Batista teria contratado os pistoleiros Israel Marques Carneiro e Thiago Lemos da Silva e os abrigado em um sítio alugado por intermédio dele, na localidade de Serrota, zona rural de Camocim.
O Ministério Público destaca que outras pessoas estão sendo investigadas pela morte do radialista. Além
de João Batista Pereira e Daniel
Lennon, Israel Marques Carneiro, Thiago Lemos da Silva, Gisele de
Sousa Nascimento, Regina Lopes Rocha e Francisco Antônio Carneiro
Portela. Os envolvidos, conforme o MP, foram denunciados por
homicídio triplamente qualificado (motivo torpe,
mediante pagamento e com utilização de recursos que dificultaram ou
impossibilitaram a defesa da vítima). Além disso, também foram
apontados como integrantes de uma organização criminosa.
Radialista chegou a denunciar ameaça de morte; ouça o áudio
Via Diário do Nordeste