O Governo do Estado investiu R$ 1,3 bilhão de janeiro a agosto deste ano, queda de 35% com relação ao mesmo período de 2014. De maio a agosto, o investimento foi de R$ 873 milhões, metade do previsto para o período
O Ceará investiu metade do previsto no segundo quadrimestre deste ano. Foram R$ 873 milhões de maio a agosto, ante a previsão de R$ 1,75 bilhão. Já de janeiro a agosto, o investimento está em R$ 1,3 bilhão, queda de 35% com relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados por Mauro Filho, titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz), ontem, na Assembleia Legislativa.
Enquanto houve corte nas despesas de capital, entre as quais estão incluídos osinvestimentos , as despesas correntes tiveram alta neste ano. Com R$ 11 bilhões, a rubrica tem alta de 6,6% com relação a 2014. A maior elevação foi em juros e encargos da dívida, de 40%, atingindo R$ 259 milhões. O secretário frisou, diante dos deputados, que o Estado está fazendo tudo para manter a regularidade do pagamento da folha de pessoal e não elevar impostos, como fizeram todos os estados brasileiros.
O Ceará investiu metade do previsto no segundo quadrimestre deste ano. Foram R$ 873 milhões de maio a agosto, ante a previsão de R$ 1,75 bilhão. Já de janeiro a agosto, o investimento está em R$ 1,3 bilhão, queda de 35% com relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados por Mauro Filho, titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz), ontem, na Assembleia Legislativa.
Já a Receita do Estado tem variação positiva. Nos oito primeiros meses deste ano, a arrecadação própria soma R$ 8 bilhões, alta de 7,65% com relação ao mesmo período do ano passado. A receita de transferências é de R$ 5,3 bilhões, 5,57% a mais que em 2014. Com isso, a receita total do Estado está em R$ 12,97 bilhões, alta de 5,52%.
Enquanto houve corte nas despesas de capital, entre as quais estão incluídos os
O deputado Carlos Matos (PSDB) questionou o desempenho do Estado. Destaca que no acumulado do ano, de janeiro a setembro, não houve queda no FPE nem do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Mesmo assim o Governo só investiu R$1,3 bilhão e parece que não vai chegar aos R$ 2,5 bilhões previstos para este ano”. Ele também condenou o crescimento de 33% nas despesas com amortização da dívida. Para ele, esse modelo está sufocando a capacidade de investimento do Estado como mostra essa queda no segundo quadrimestre.
Mas o secretário Mauro Filho diz que o Estado está bem e cortando despesas. Em janeiro, foi determinado corte de 20% no Poder Executivo. Diz ainda que, no final de setembro, houve determinação de cortes em alugueis de carros e combustível. Segundo ele, só com cargos comissionados são R$ 31 milhões a menos, além disso informou que estão sendo negociados aluguéis e repactuadas as terceirizações. “Procuramos fazer o dever de casa para não aumentar impostos”, reforça, informando que está negociando com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o alongamento da dívida.
No segundo quadrimestre o ICMS registrou uma elevação nominal de 6,44% e o IPVA, crescimento nominal de 12,92% em relação ao mesmo período do exercício anterior. Ressaltou, porém, que o aumento do FPE é decorrente de aportes extras. Considerando julho e agosto afirma que houve decréscimo com o Ceará deixando de receber R$ 225,2 milhões em apenas dois meses.
Via O Povo