Apresentadora de rádio em Nova Olinda, Yasmin Pereira concorre a prêmio do Nicklodeon, que busca crianças que transformam o mundo
Por conhecer bem a estrutura da Casa, foi promovida à gerente do Museu de Arqueologia. “Eu sempre gostei e quando crescer quero ser arqueóloga”. Para comandar o museu , ela precisa dar ordens à pessoas mais novas e mais velhas que ela, além de realizar oficinas e auxiliar no laboratório de arqueologia. “Coordenar pessoas de outras idades é difícil porque uns obedecem e outros não, mas tem que ter paciência”, complementa.
O que você fazia quando tinha 10 anos, além de estudar? Jogava bola, videogame, andava de bicicleta, assistia filmes? Essas atividades são comuns na infância, mas para a cearense Yasmin Pereira a rotina de uma criança pode ir além disso. Com 10 anos, ela já é gestora de um museu e comanda um programa de rádio. Natural de Nova Olinda, na região do Cariri, ela participa dos projetos da Fundação Casa Grande desde quando era bebê. É isso mesmo…
Atualmente, Yasmin comanda o programa “Nação Reggaeira”, mas já teve outros: o primeiro, aos 7 anos de idade, “Aprender fazendo”, além do “Meu olhar sobre a escola”. Ela também gerencia o Museu de Arqueologia da Fundação Casa Grande, ONG que tem como objetivo proporcionar a crianças, jovens e seus familiares a formação social e cultural através da vivência em gestão institucional.
Devido à sua iniciativa e proatividade, Yasmin está participando com o projeto “A rádio que educa” ao prêmio “Melhoradores: Vamos Juntos Melhorar o Mundo”, concurso promovido anualmente pelo canal fechado Nicklodeon. Juntamente com outras três crianças e adolescentes, Yasmin concorre ao prêmio por criar projetos para mudar o mundo, mesmo que com abrangência somente nas suas cidades. O resultado será anunciado no dia da premiação, o próximo domingo (18).
“Eu digo que a minha história se mistura com a da ‘casa’, porque minha mãe trabalhou no projeto por 14 anos, e eu já estava aqui, dentro dabarriga dela. Desde que eu tinha cinco dias de nascida ela já me trazia, e até hoje eu estou aqui”, brinca. Diariamente, ela vai à escola pela manhã e à tarde desenvolve suas atividades na Fundação. Atualmente, cursa a 5ª série do ensino fundamental.
Ao chegar ao projeto, passou por todos os laboratórios, como acontece com todas as crianças, mas ela preferiu a rádio. Aprendeu a utilizar a mesa de som com um adolescente do projeto e, sozinha, comanda seu programa. “Eu faço tudo, crio o roteiro, mexo na mesa, atendo ligação durante o programa e atendo às visitas, porque tem gente que vem aqui só para ver se é uma criança mesmo”, conta. O programa é feito ao vivo e vai ao ar diariamente, de 15h às 16h.
Devido à sua iniciativa e proatividade, Yasmin está participando com o projeto “A rádio que educa” ao prêmio “Melhoradores: Vamos Juntos Melhorar o Mundo”, concurso promovido anualmente pelo canal fechado Nicklodeon. Juntamente com outras três crianças e adolescentes, Yasmin concorre ao prêmio por criar projetos para mudar o mundo, mesmo que com abrangência somente nas suas cidades. O resultado será anunciado no dia da premiação, o próximo domingo (18).
“Eu digo que a minha história se mistura com a da ‘casa’, porque minha mãe trabalhou no projeto por 14 anos, e eu já estava aqui, dentro da
Ao chegar ao projeto, passou por todos os laboratórios, como acontece com todas as crianças, mas ela preferiu a rádio. Aprendeu a utilizar a mesa de som com um adolescente do projeto e, sozinha, comanda seu programa. “Eu faço tudo, crio o roteiro, mexo na mesa, atendo ligação durante o programa e atendo às visitas, porque tem gente que vem aqui só para ver se é uma criança mesmo”, conta. O programa é feito ao vivo e vai ao ar diariamente, de 15h às 16h.
Esse reconhecimento é legal porque as pessoas me fazem várias perguntas e elogios, por exemplo: ‘mas você só tem 10 anos’, ‘é muita responsabilidade’. É bom porque mostra que eu estou no caminho certo, e ainda quero ir mais longe.
Por conhecer bem a estrutura da Casa, foi promovida à gerente do Museu de Arqueologia. “Eu sempre gostei e quando crescer quero ser arqueóloga”. Para comandar o museu , ela precisa dar ordens à pessoas mais novas e mais velhas que ela, além de realizar oficinas e auxiliar no laboratório de arqueologia. “Coordenar pessoas de outras idades é difícil porque uns obedecem e outros não, mas tem que ter paciência”, complementa.
Sobre a ONG
A Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri recebeu, ao longo de seus 16 anos detrabalho , 17 premiações de reconhecimento pela sua dedicação em prol da educação, cultura, comunicação e desenvolvimento social. Entre os prêmios, há 15 nacionais e 2 internacionais.
A Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri recebeu, ao longo de seus 16 anos de
A rádio comunitária 104,9 Casa Grande FM leva aos ouvintes uma programação musical desde o forró pé de serra à MPB, jazz, blues e instrumental, entre outros estilos. Seus programadores são as crianças inscritas no projeto, que têm formações nas áreas de programação, sonoplastia, locução, conservação do acervo e gerência.
Yasmin se sente recompensada porque sabe que não são todas as crianças que têm essas possibilidades. Agradecida pelas oportunidades que recebeu, ela se emociona e revela que deseja adquirir novas responsabilidades, para ajudar a criar mais oportunidades como a que ganhou.
Yasmin se sente recompensada porque sabe que não são todas as crianças que têm essas possibilidades. Agradecida pelas oportunidades que recebeu, ela se emociona e revela que deseja adquirir novas responsabilidades, para ajudar a criar mais oportunidades como a que ganhou.
Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri
Endereço: Rua Jeremias Pereira, 444, Centro. Nova Olinda – Ceará
Contato: (88) 3456-1333 e (88) 3521-8133
Endereço: Rua Jeremias Pereira, 444, Centro. Nova Olinda – Ceará
Contato: (88) 3456-1333 e (88) 3521-8133
Via Tribuna do Ceará