Em diversas mensagens, ele tenta convencer a mãe das meninas, uma de 14 e outra de 6 anos, a dopá-las para que ele as estuprasse. A adolescente viu a troca de mensagens e pediu ajuda. O policial ainda teria ameaçado a família para evitar a divulgação do fato
“Ele havia tentado diversas vezes (o término), mas ela não quis”, justifica o advogado do PM, Rijalma Júnior. Nas mensagens no aplicativo Whatsapp, o acusado diz à mulher: “Dope as duas q (sic) meia noite eu vou aí”. Seria uma “chance de me dar a maior prova de amor do mundo”, argumenta. “Faço tudo por vc (sic) (mas) isso não”, responde a mulher.
Um cearense de Lavras da Mangabeira, policial militar (PM) em Sousa, na Paraíba, é acusado de planejar o estupro de uma criança de 6 anos e de uma adolescente de 14 anos. Ele teria enviado, no domingo, 27, mensagens ao celular da mãe das garotas, com quem mantinha relacionamento, tentando convencê-la a ajudá-lo no crime. A defesa do PM alega que as mensagens eram apenas uma forma de chocá-la para provocar o fim do relacionamento.
“Ele havia tentado diversas vezes (o término), mas ela não quis”, justifica o advogado do PM, Rijalma Júnior. Nas mensagens no aplicativo Whatsapp, o acusado diz à mulher: “Dope as duas q (sic) meia noite eu vou aí”. Seria uma “chance de me dar a maior prova de amor do mundo”, argumenta. “Faço tudo por vc (sic) (mas) isso não”, responde a mulher.
No domingo, 27, a adolescente viu a conversa, mexendo, por acaso, no celular da mãe, narra a conselheira tutelar de Sousa (PB) Ivaneide Maria, que atendeu ao caso. A adolescente contou a familiares, mas, “temerosos”, eles não quiseram prestar queixa na polícia, afirma Ivaneide. O policial teria ameaçado os familiares, de acordo com a conselheira. A acusação é negada por Rijalma.
Foi somente após uma denúncia anônima, na terça-feira, 29, que o conselho tutelar ficou ciente da situação e convenceu a família a denunciar o caso. A queixa foi feita e o inquérito, aberto na Delegacia Especializada da Mulher (DEM) de Sousa.
A mãe fugiu após a denúncia vir à tona e as garotas estão com familiares, devendo ir morar com o pai, informa Ivaneide. As meninas já foram ouvidas pela polícia civil e também foram atendidas por psicólogas, continua a conselheira. O conselho tutelar do Município também informou o caso ao Ministério Público da Paraíba (MP-PB).
O PM foi afastado, preventivamente, pelo 14º Batalhão da PM-PB, até o término das investigações. Ele prestou depoimento na delegacia e aguarda em liberdade a conclusão do inquérito. “Criminalmente”, Rijalma diz, “ele não vislumbra nada”, já que não houve a consumação do estupro. A preocupação é somente na instância militar, afirma a defesa.
O POVO Online não divulga o nome dos envolvidos no caso visando preservar as garotas
Redação O POVO Online