A turista registrou boletim de ocorrência no município de Sobral porque durante o fim de semana a delegacia de Acaraú estava fechada
O caso da turista alemã que denunciou ter sofrido estupro e roubo na Praia de Jericoacoara, município de Jijoca, ganhou um novo capítulo.
Após trocar de delegacia por duas ocasiões (de Acaraú e depois para Sobral), a investigação do caso foi devolvida para a delegacia de Acaraú. Dessa feita o caso já passou por quatro cidades, Jijoca de Jericoacoara, Acaraú, Sobral e depois para Acaraú de novo.
O registro do boletim de ocorrência e a realização do exame de corpo de delito foram realizados em Sobral, a 164 quilômetros de Jeri. O caso aconteceu na madrugada do último sábado (26), e a turista teve que se deslocar primeiro para Acaraú (distante 89 quilômetros de onde ocorreu o caso) para depois ir até o município de Sobral. Em Acaraú a delegacia estava fechada por falta de delegado.
De acordo com Vieira Júnior, delegado regional de Sobral, o caso será investigado pela delegacia regional de Acaraú com o apoio da Delegacia Regional de Jijoca. “Excepcionalmente neste fim de semana Sobral esteve respondendo pela região de Acaraú, devido ao período festivo de Natal. Mas logo após a lavratura da ocorrência, de imediato foi transferido para a região de Acaraú, onde o crime será apurado”, informa.
O delegado Vieira Júnior acrescentou que após a lavratura do boletim de ocorrência foi pedida uma guia do exame de corpo de delito e a turista foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), para a realização do exame. “De forma sucinta ela apenas relatou que estava com uma amiga no momento em que foi abordada por um indivíduo que estaria com uma mochila nas costas, o mesmo já foi logo anunciando o assalto e consumou o estupro”, relatou.
A jovem estrangeira chegou sozinha na praia no dia 22 de dezembro e ficou hospedada em um hostel, onde conheceu um amigo austríaco. Ainda de acordo com o delegado Vieira Júnior, o consulado alemão entrou em contato com a polícia cearense e recebeu todos os dados da ocorrência para acompanhar o caso.
Questionada sobre as informações declaradas no depoimento, a assessoria da Polícia Civil informou em nota: “Detalhes sobre a narrativa da vítima servem como parâmetro para as investigações, não sendo oportuno divulgar no momento para não atrapalhar o andamento das diligências”
O crime
Na noite do dia 25, ela teria saído com ele e outros amigos para rua principal, onde tem os barzinhos, próximo ao mar. Conforme o depoimento, por volta das 4h, a alemã e o austríaco teriam ido para a “duna do pôr do sol”, quando foram abordados por um homem de pele morena, tatuagem e com cerca de 1,75 metros de altura.
Na noite do dia 25, ela teria saído com ele e outros amigos para rua principal, onde tem os barzinhos, próximo ao mar. Conforme o depoimento, por volta das 4h, a alemã e o austríaco teriam ido para a “duna do pôr do sol”, quando foram abordados por um homem de pele morena, tatuagem e com cerca de 1,75 metros de altura.
Sem identificar se ele estava armado, o homem roubou R$ 400, máquina fotográfica e celular da alemã. Do amigo estrangeiro, ele levou R$ 80. Depois, pediu para o rapaz virar de costas e estuprou a jovem.
Outros casos
A italiana Gaia foi encontrada morta no dia 25 de dezembro de 2014. O corpo da turista estava próximo à Pedra Furada, um dos principais pontos turísticos da região. Um ano após a morte da turista italiana Gaia Molinari, a polícia cearense não tem respostas sobre a autoria do crime.
Também em Jericoacoara, o escritor argentino Leonardo Iudicello foi visto pela última vez no dia 15 de julho deste ano. Na ocasião, a barraca em que o argentino supostamente dormia pegou fogo no camping Natureza, e desde esse dia ninguém mais o viu. A Interpol investiga o caso.
A italiana Gaia foi encontrada morta no dia 25 de dezembro de 2014. O corpo da turista estava próximo à Pedra Furada, um dos principais pontos turísticos da região. Um ano após a morte da turista italiana Gaia Molinari, a polícia cearense não tem respostas sobre a autoria do crime.
Também em Jericoacoara, o escritor argentino Leonardo Iudicello foi visto pela última vez no dia 15 de julho deste ano. Na ocasião, a barraca em que o argentino supostamente dormia pegou fogo no camping Natureza, e desde esse dia ninguém mais o viu. A Interpol investiga o caso.
Via Tribuna do Ceará