Conheça as dez obras mais caras que o generoso governo brasileiro está financiando em países da America Latina e Africa

O governo divulgou no dia 2 de fevereiro de 2016 o valor dos contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social com o exterior. A ferramenta, 
(http://www.bndes.gov.br/…/painel_consulta_pos_embarque_obra…) mostra valores, taxas de juros, destinos e motivos dos empréstimos feitos pelo banco a países da América Latina e da África. Os recursos são provenientes quase que totalmente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A obra mais cara é a Usina Siderúrgica Nacional, na Venezuela, ao custo de 865,42 milhões de dólares. Confira os contratos mais caros financiados pelo banco fora do Brasil.
Usina Siderúrgica Nacional (Venezuela)
01 - Usina Siderúrgica Nacional (Venezuela)
Em dezembro de 2012, foram contratados 865,42 milhões de dólares destinados à construção da Usina Siderúrgica Nacional no Estado de Bolívar, na Venezuela. A taxa de juros foi fixada em 4,45% e o negócio foi feito por intermédio da construtora Andrade Gutierrez.
Porto de Mariel (Cuba)
02 - Porto de Mariel (Cuba)
O BNDES financiou 682 milhões de dólares do Porto de Mariel, em Cuba, nos últimos três anos, cerca de dois terços do valor total estimado para o porto (957 milhões de dólares). A taxa de juros, entre 4,44% a 6,91% ao ano, é inferior a taxas praticadas em contratos no mercado de crédito brasileiro.
Termelétrica a carvão (República Dominicana)
03 - Termelétrica a carvão (República Dominicana)
Em setembro deste ano foram contratados 656 milhões de dólares para a construção de uma central termelétrica a carvão com duas unidades de geração na República Dominicana. O negócio foi feito por intermédio da Odebrecht e teve taxa de juros anuais fixadas em 4,13%.
Estaleiro para manutenção de embarcações (Venezuela)
04 - Estaleiro para manutenção de embarcações (Venezuela)
O banco repassou 637,89 milhões de dólares à para a implantação de um estaleiro para a construção, reparos e manutenção de reparos de embarcações na Venezuela. A contratação foi feita em setembro de 2011, com juros a 3,45% ao ano. A construtora Andrade Gutierrez ficou à frente do negócio.
Malha de gasodutos (Argentina)
05 - Malha de gasodutos (Argentina)
O BNDES destinou 636,88 milhões de dólares para a expansão da capacidade de transporte de gás natural das malhas dos gasodutos operados por TGS e TGN, a ser implementado pela distribuidora Cammesa, na Argentina.
Linha II de metrô (Venezuela)
06 - Linha II de metrô (Venezuela)
O banco público também repassou 527,84 milhões de dólares para a construção da linha II do metro de Los teques, na Venezuela, com 12 km de extensão e 6 estações em seu percurso.
Gasodutos troncais (Argentina)
07 - Gasodutos troncais (Argentina)
Foram destinados 436,39 milhões de dólares para a ampliação da capacidade de transporte da rede de gasodutos troncais de TGS e TGN, na Argentina.
Linha de metrô (Venezuela)
08 - Linha de metrô (Venezuela)
Para a construção da linha V do metrô de Caracas, na Venezuela, o banco destinou 368,33 milhões de dólares.
Barragem (Moçambique)
09 - Barragem (Moçambique)
Foram contratados 320 milhões de dólares com o banco de investimento para a construção de barragem de Moamba-Major localizada no rio Incomáti (região de Moamba) para fornecimento de água.
Sistema de água (Argentina)
10 - Sistema de água (Argentina)
O banco financiou 293,86 milhões de dólares da construção da planta de tratamento e do sistema de distribuição de água de Paraná de Las palmas, na Argentina


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