Ceará confirma terceira morte por H1N1 em 2016

O Ceará teve mais uma morte por gripe H1N1 confirmada, de acordo com monitoramento da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Com o caso, o estado chegou a três óbitos provocados pela doença este ano. A morte foi registrada na Caucaia/CE.

A vítima morava no município e tinha diabetes, ou seja, estava no grupo prioritário pra receber a vacina nos postos de saúde a partir do próximo dia 30, quando começa a campanha na rede pública. O paciente foi internado já em estado grave no Hospital São José, em Fortaleza, e não resistiu.


Segundo a Sesa, a primeira morte foi registrada em São Gonçalo do Amarante, também na Região Metropolitana de Fortaleza. O segundo caso aconteceu em Sobral, região Norte do estado.


Em todo o país, até o dia 9 de abril, o Ministério da Saúde já tinha registrado 153 mortes por H1N1, segundo boletim divulgado na terça-feira (19). Foram 51 mortes desde o boletim anterior, referente aos casos até 2 de abril.
Vacinação nos postos


O Ceará vai acompanhar o calendário nacional de vacinação, que começa no dia 30 de abril e segue até 20 de maio. No estado, a campanha será unificada em todos os municípios. No total, o Ministério da Saúde deve enviar ao estado 2.017.553 de doses da vacina. De acordo com a secretaria de saúde, 840 mil unidades da vacina já chegaram ao estado. A Sesa ressalta que os grupos prioritários devem procurar os postos quando a campanha começar no Ceará. "No dia 30, sábado, todas as salas vão estar abertas. Gostaríamos de receber esse público logo. Quando toma vacina, leva de 2 a 3 semanas para o organismo produzir anticorpos", explica a coordenadora de imunizações da Sesa, Ana Vilma Braga. "Essa vacina é incapaz de provocar a gripe. É de vírus mortos, inativados, não faz medo a pessoa tomar", diz.


O público alvo são: crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes; puérperas; trabalhador de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independe da idade (mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação).


Via G1

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