Complexo eólico inicia operação comercial

Aneel liberou produção e venda de energia para as eólicas IV, VII e VIII. Somadas, totalizam 97 MW do complexo. Unidade tem potencial instalado de 207 MW
 
Investimentos na área de energia eólica devem aumentar nos próximos anos no Estado do Ceará


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou as usinas eólicas de Itarema para a produção e venda de energia. A Agência deu aval de comercialização para as eólicas IV, VII e VIII, totalizando 97 megawatts (MW) do montante produtivo do complexo.

Os investimentos para construção do complexo somam R$ 652 milhões contratados via BNDES. O projeto tem potencial instalado de 207 MW, somando nove parques eólicos. A empresa responsável pelos parques é a Rio Energy.

A empresa assinou contrato com a Acciona Windpower para o fornecimento de aerogeradores, estando disponíveis 22 unidades com modelo AW 116/3000, de 116 metros de diâmetro de rotor, e 47 unidades na versão AW 125/3000, de 125 metros de diâmetro de rotor. As turbinas foram instaladas sobre torres de concreto de 100 e 120 metros de altura.

Os investimentos na área de energia eólica devem aumentar nos próximos anos no Estado, apesar dos gargalos que envolvem as linhas de transmissão para os parques. “A situação das linhas de transmissão ainda preocupa, mas nos próximos anos estará mais atenuada. Temos leilões para ocorrer. Conseguiremos bons resultados”, afirma Jurandir Picanço, presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará.

Atualmente o Estado figura na terceira colocação no Brasil como produtor de energia, perdendo para Rio Grande do Norte e Bahia. O Ceará conta com aproximadamente 2.058 MW, distribuídos em 83 usinas eólicas.

Outro ponto que pode contribuir para que o Estado suba no ranking das energias renováveis diz respeito à prospecção de novos investimentos. O Ceará já produz pás eólicas, por meio da empresa Aeris, em Caucaia; torres, pelas fabricantes Tecnomaq, Wobben e Cortez Engenharia, além das naceles que compõem as turbinas eólicas, através da recém-instalada Vestas, em Aquiraz.

CSP
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) implantará uma segunda linha de transmissão interligando a subestação Pecém II à Companhia. As informações contam no Diário Oficial do Estado (DOE). A Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) ressaltou que a obra não é de responsabilidade do órgão e que se trata de um investimento privado. Já a CSP disse ao O POVO que está apurando a informação, mas não fez menção ao prazo de resposta.

Saiba mais

Regime Especial
O Ministério de Minas e Energia aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura das usinas Santo Inácio IV (23,1 MW) e Santo Inácio III (29,4 MW), localizadas em Icapuí

Investimentos
Na usina de Santo Inácio IV será investido, sem a incidência de impostos, um total de R$ 123,9 milhões, e na Santo Inácio III, será aproximadamente R$ 160,6 milhões.

Via O Povo
 

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