Presidente do clube afirma que ação não passa de uma “brincadeira imbecil”
Mais uma polêmica surge envolvendo os jogadores do Icasa, clube cearense que está na terceira divisão do campeonato brasileiro de futebol. Na noite de segunda-feira (11), imagens dos atletas deitados no chão enquanto esperavam um voo repercutiu nas redes sociais.
Nas imagens, os atletas ficam estão deitados no chão do hall de um hotel em Guarulhos, esperando a hora da conexão para seguir até São Luís, no Maranhão. As imagens chocaram torcedores, que avaliaram a situação como humilhante para os jogadores.
Segundo o presidente do clube cearense, França Bezerra, os jogadores ficaram hospedados em São Paulo, mas diz que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto, já que é normal para qualquer um esperar o tempo de conexão para qualquer voo.
“Aquilo ali é só uma tremenda palhaçada que fizeram, com brincadeira sem sentido. Eles saíram daqui de madrugada, chegaram em São Paulo para tomar o café e almoçar e nesse intervalo a CBF mandou pegar o pessoal no aeroporto e mandar para o hotel. E lá eles ficaram no salão vip do hotel. Aí algum palhaço colocou no Facebook a foto dos jogadores que chegaram no salão e se deitaram numa brincadeira imbecil e alguém publicou isso aí”, contou.
Apesar da fala do presidente do clube, o presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Ceará, Marcos Gaúcho, não acredita na versão alegada pelo representante do time cearense. Ainda conforme ele, explicações devem ser exigidas tanto do clube, quanto da CBF.
Nesta quarta-feira (13), Marcos Gaúcho deve se reunir com o setor jurídico da Federação Nacional dos Atletas de Futebol, para saber quais medidas podem ser tomadas. “As fotos mostram os jogadores deitados, descansando no chão e a responsabilidade disso é do clube. Se o voo só é um horário e vai entrar em outra, então é preciso renegociar com o hotel para os caras descansares. Nós vamos fazer uma denúncia por causa disso”, explicou Marcos à rádio Tribuna Bandnews FM.
Além dos dois representantes, a CBF também foi procurada para comentar o caso, mas até a publicação desta matéria não respondeu as solicitações.
Via Tribuna do Ceará