Polícia tem dúvidas se prefeito de Nova Olinda se suicidou em floresta

Posição na qual o corpo de Ronaldo Sampaio foi encontrado contradiz hipótese inicial de suicídio, segundo delegado
Ronaldo Sampaio foi encontrado morto em um matagal. (Foto: Divulgação)
 As circunstâncias da morte do prefeito de Nova Olinda,Ronaldo Sampaio (PDT), ainda são investigadas pela Polícia. Sampaio foi encontrado morto na tarde da quarta-feira (27) em um matagal próximo à cidade de Crato, na Região do Cariri. De acordo com a Polícia, a morte teria decorrido por enforcamento com o próprio cinto em uma árvore, mas investigações preliminares questionam indícios de suicídio.
Em entrevista à Rádio Jangadeiro FM, o delegado do Crato, Diogo Galindo, afirmou que a primeira hipóteses das investigações é o suicídio, mas a posição na qual o corpo foi encontrado não é habitual à prática. Nos próximos dias, a Polícia ouvirá amigos e parentes do prefeito, que tinha histórico de depressão, e aguardará o laudo técnico sobre a morte.

Ronaldo Sampaio estava desaparecido desde a noite da terça-feira (26). À rádio Jangadeiro FM, o Major L. Rodrigues afirmou que, pela manhã, a Polícia recebeu informações de uma secretária do município de que o prefeito teria descido do carro em que trafegavam, alegando que precisava fazer necessidades fisiológicas em um matagal. Ronaldo Sampaio, no entanto, não retornou para o veículo. Após horas de buscas, o prefeito foi encontrado por volta das 14h30min.
Carreira política
Ronaldo Sampaio havia sido afastado do cargo de prefeito pelo menos duas vezes durante o seu mandato. A primeira vez ocorreu no dia 10 de maio, quando o parlamentar do PDT foi afastado do cargo por decisão judicial por um prazo de 120 dias. O prefeito recorreu da decisão, e em 17 de junho, conseguiu retornar ao cargo.
No último dia 20 de junho, durante sessão na Câmara Municipal de Nova Olinda, Ronaldo foi novamente afastado. No entanto, na semana passada, o político conseguiu uma limitar determinando que ele reassumisse o cargo novamente.
Conforme a Justiça, Ronaldo respondia uma ação civil pública em que era suspeito de contratar a namorada como funcionária “fantasma” da prefeitura. Além do prefeito, outras quatro pessoas são investigadas pela irregularidade.

Via Tribuna do Ceará

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