A produção do Camarão da Costa Negra é de aproximadamente 9 mil toneladas por ano, obtida a cada três meses nas fazendas de engorda, que ocupam 900 hectares na região do Acaraú ( Divulgação ) |
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (20) um mapeamento completo sobre os chamados Selos de Indicação Geográfica(IG), que apontam as regiões de origem de49 produtos e serviços brasileiros bastanteconceituados no mercado nacional einternacional. Um dos itens que aparece no estudo é o Camarão da Costa Negra, um produto exclusivo do Ceará e que é considerado o melhor e mais caro camarão do mundo.
Produzido em mais de 30 fazendas na região da Costa Negra, no município de Acaraú, no Norte do Estado, o camarão citado no mapeamento do IBGE é tão prestigiado por conta das características do microclima do solo. Segundo especialistas, como o local possui muito alimento natural e matéria orgânica, o sabor do animal fica próximo ao do camarão do mar, mas com um alto padrão de qualidade. Ele também pode chegar a pesar quase 50 gramas.
A produção do Camarão da Costa Negra é de aproximadamente 9 mil toneladas por ano, obtida a cada três meses nas fazendas de engorda, que ocupam 900 hectares na região do Acaraú. Atualmente, o produto atende basicamente o mercado interno (99% da produção), em especial as praças de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Somente 1% da produção é exportada, a preços médios 40% superiores à cotação do mercado mundial.
Origem e qualidade
De acordo com o Mapa das Indicações Geográficas do Brasil, que foi elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o selo de IG atesta a origem e as condições especiais de fabricação dos produtos certificados, permitindo que os consumidores tenham dados confiáveis sobre a qualidade e a autenticidade daquilo que estão adquirindo. “Esse tipo de certificação valoriza a cultura local e fomenta atividades turísticas”, destaca a publicação feita pelo IBGE.
Além do Camarão da Costa Negra, também aparecem no mapeamento do Instituto os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos (RS), as rendas de Divina Pastora (SE) e do Cariri (PB), assim como as cachaças de Paraty (RJ), Salinas (MG) e Abaíra (BA). O artesanato em estanho de São João Del-Rei (MG), as opalas e joias artesanais de Pedro II (PI), o mel do Pantanal (MT/MS) e de Ortigueira (PR) e a própolis vermelha dos manguezais de Alagoas também aparecem na lista.
Reconhecimento internacional
O camarão cearense também é o primeiro crustáceo do mundo a receber o selo DOC, de denominação de origem controlada. O selo é concedido por um órgão alemão muito criterioso e liberado pelo INPI. É o mesmo selo da Champagne, por exemplo, e atesta que aquele produto, com tais características, só existe na região da Costa Negra.
Produzido em mais de 30 fazendas na região da Costa Negra, no município de Acaraú, no Norte do Estado, o camarão citado no mapeamento do IBGE é tão prestigiado por conta das características do microclima do solo. Segundo especialistas, como o local possui muito alimento natural e matéria orgânica, o sabor do animal fica próximo ao do camarão do mar, mas com um alto padrão de qualidade. Ele também pode chegar a pesar quase 50 gramas.
A produção do Camarão da Costa Negra é de aproximadamente 9 mil toneladas por ano, obtida a cada três meses nas fazendas de engorda, que ocupam 900 hectares na região do Acaraú. Atualmente, o produto atende basicamente o mercado interno (99% da produção), em especial as praças de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Somente 1% da produção é exportada, a preços médios 40% superiores à cotação do mercado mundial.
Origem e qualidade
De acordo com o Mapa das Indicações Geográficas do Brasil, que foi elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o selo de IG atesta a origem e as condições especiais de fabricação dos produtos certificados, permitindo que os consumidores tenham dados confiáveis sobre a qualidade e a autenticidade daquilo que estão adquirindo. “Esse tipo de certificação valoriza a cultura local e fomenta atividades turísticas”, destaca a publicação feita pelo IBGE.
Além do Camarão da Costa Negra, também aparecem no mapeamento do Instituto os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos (RS), as rendas de Divina Pastora (SE) e do Cariri (PB), assim como as cachaças de Paraty (RJ), Salinas (MG) e Abaíra (BA). O artesanato em estanho de São João Del-Rei (MG), as opalas e joias artesanais de Pedro II (PI), o mel do Pantanal (MT/MS) e de Ortigueira (PR) e a própolis vermelha dos manguezais de Alagoas também aparecem na lista.
Reconhecimento internacional
O camarão cearense também é o primeiro crustáceo do mundo a receber o selo DOC, de denominação de origem controlada. O selo é concedido por um órgão alemão muito criterioso e liberado pelo INPI. É o mesmo selo da Champagne, por exemplo, e atesta que aquele produto, com tais características, só existe na região da Costa Negra.