Três do Ceará na Olimpíada de Língua Portuguesa

Quixeramobim. Foram conhecidos no dia 27 de outubro os 38 finalistas do gênero Artigo de Opinião da 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Entre os finalistas, estão três estudantes do Ceará, Luiz Rodrigues de Oliveira Neto, da EEM Liceu Valdo de Vasconcelos Rio, de Itarema; Layla Monique Nunes de Lima, da Escola M. Epitácio Pessoa, de Orós; e Julio Cesar da Silva, da EEEP Dr. José Alves da Silveira, de Quixeramobim. A cerimônia de premiação foi realizada em São Paulo e reuniu 125 estudantes semifinalistas de todo o País.
O gênero foi trabalhado por alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio da rede pública. As outras semifinais serão Poemas, para alunos de 5º e 6º anos do Ensino Fundamental; Memórias Literárias, para 7º e 8º anos; e Crônica, para 9º e 1º do Ensino Médio. No fim serão revelados os cinco ganhadores de cada categoria.
O Programa objetiva aprimorar a didática dos docentes de Língua Portuguesa para desenvolver competências de escrita em seus alunos e contribuir com a melhoria do ensino público. É realizado pela Fundação Itaú Social e Ministério da Educação (MEC), com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
A 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro recebeu mais de 170 mil inscrições e teve a adesão de todos os Estados brasileiros, sendo 4.874 municípios.
A classificação do aluno Júlio César da Silva, 18, foi por meio do texto "Patrimônio histórico: a peça esquecida de um mosaico". Ele foi um dos 38 alunos selecionados entre os 125 concorrentes a uma das vagas. Júlio César nasceu em Fortaleza, mas desde os dois anos mora em Quixeramobim. Aluno desde sempre de escola pública e a aficionado pela escrita, ele conta que o artigo demorou dois meses para  ficar pronto e foi uma e lançou uma visão crítica sobre a questão da preservação do patrimônio histórico de sua cidade. "O patrimônio, a meu ver, está um pouco esquecido. Eu escolhi a peça esquecida de um mosaico para me referir que ela é realmente essa memória, esse patrimônio que está sendo esquecido", explicou.
Ser classificado entre 50 mil textos enviados é razão de orgulho para a professora Virgínia Domingos, orientadora de Júlio. "Além do talento que sempre demonstrou, ele tem um senso critico muito desenvolvido", disse.

Diario do Nordeste

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