O projeto foi mostrado, em primeira mão, ao Diário do Nordeste pelo ufólogo Robisson Alencar, o Bob Peças
Diario do Nordeste
Mais de uma década após o surgimento de um suposto crânio extraterrestre, apontado por paleontólogos como de uma tartaruga marinha, o grupo de ufólogos deste Município do Sertão Central, onde fenômenos de contatos imediatos são muito observados, resolveu dar início a uma campanha para a construção do primeiro centro de observação e estudos do Brasil focado nesse objetivo: comprovar a existência de vida além da terra. O projeto foi apresentado em primeira mão ao Diário do Nordeste pelo ufólogo Robisson Alencar, conhecido como Bob Peças.
A ideia do Centro Ufológico foi levada ao engenheiro civil Eudes Costa, conhecido como Branquinho e a arquiteta Clícia Barbosa. Em pouco mais de dois meses, eles concluíram o projeto arquitetônico, com observatório, auditórios, biblioteca, restaurante, espaço de reuniões e de lazer e área de camping. Até um discoporto ou ufódromo, será construído na área, de aproximadamente sete mil m², acrescentou Robisson Alencar. "Com recursos, criaremos um imenso parque temático, onde os visitantes poderão conhecer as histórias, pessoas abduzidas, realizar vigílias e encontros", destacou.
Viabilidade
Na avaliação do engenheiro civil, a proposta é viável, tanto pelo aspecto técnico como econômico. A obra está orçada em torno de R$ 4,5 milhões, todavia, o estudo possibilita a sua construção por etapas, visto ser dividida em quatro módulos: o central, onde será instalado o observatório e a biblioteca; o módulo de encontros, com o auditório; o de alimentação, onde funcionará o restaurante e ainda o discoporto. O projeto arquitetônico tem traços simples, ao mesmo tempo funcionais e futuristas.
O engenheiro Branquinho não esconde o seu fascínio pelo tema. "Quando eu era criança, na década de 1970, acompanhava o meu pai até o comércio de solas do Sr. Luís Barroso, no Centro de Quixadá. Quem passava por lá comentava o caso de abdução dele. Essa história é respeitada por quem leva esse assunto a sério. A gente soube que ele inclusive foi aposentado após o contato com os extraterrestres. Com certeza histórias assim fascinam mesmo quem não acredita em vida além da Terra em hipótese alguma".
O empresário Ciro Magalhães, exatamente o filho do médico que atendeu o caso considerado um dos mais emblemáticos em nível mundial, do comerciante Luís Barroso, abduzido por extraterrestres, já doou a área para construção do Centro de Ufologia. Ele confessa ter se interessado pelo tema a partir da adolescência, quando o pai, Antônio Magalhães, passou a receber estudiosos de ufologia, após atestar clinicamente à época, meados da década de 1970, o caso de abdução.
A criação do Centro reacender a discussão sobre a existência de seres de outros planetas e constantes aparições e abduções na Terra dos Monólitos, como a cidade é conhecida. Os ufólogos de Quixadá, que a cada ano aumentam, consideram o equipamento como de importância crucial para as discussões sobre esse tema e, ao mesmo tempo, a possibilidade de poderem observar com mais precisão os Objetos Voadores não Identificados (OVNIs), explica um dos estudiosos, o eletrotécnico Reginaldo Silva, conhecido como "Quixinha".
Incremento econômico
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Quixadá, Pedro Baquit, também considera a proposta interessante. Além dos esportes radicais, como o voo livre e o montanhismo, a Cidade atrai o interesse de estudiosos de OVNIs e contatos com seres de outros planetas. Com um atrativo específico para esse fim, com certeza receberá mais turistas, incrementando a economia local. "Vamos buscar recursos junto ao governo do Estado e ao Ministério do Turismo", ressaltou o secretário.
Sobre a existência de seres de outros planetas, Pedro Baquit se referiu à sua mãe, a advogada Rosaly Baquit. Interessada pelo assunto, inclusive já viu, por vezes, luzes nos arredores do Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, nas proximidades da propriedade rural onde reside. "Quem chega a vivenciar experiências assim acaba fascinado, e se temos muitas pessoas interessadas, até mesmo na nossa família, é porque algo muito especial ronda por aqui. Esse Centro será a oportunidade para explorarmos melhor, tanto pelo aspecto científico como econômico".
Abduções e aparições
Quem nunca passou por essas experiências, das aparições e abduções, brinca com os relatos na Cidade. Entretanto, para quem já foi perseguido e até capturado por seres de outros planetas, o assunto é levado muito a sério. "Passar por uma situação dessas no princípio parece desagradável e assustador, mas quem teve essa oportunidade, deve recebê-la como um dom. Ainda não podemos provar materialmente, mas os testemunhos se multiplicam em Quixadá", explica Robisson Alencar.
Não é preciso ir muito longe para ter algum desses contatos. As formações rochosas do Lago dos Monólitos, mais conhecido como Pedra do Eurípedes, no entorno da cidade, são, na realidade, um portal de acesso das naves intergalácticas, os OVNIs.
Com a construção do Centro de Ufologia a menos de um quilômetro daquele local, há expectativa de registrarem esses momentos, com equipamentos adequados a serem instalados no observatório do Centro UFO.
O missionário Cristiano Moura é a testemunha mais recente das aparições. Ainda nesta semana ele foi perseguido por uma luz muito forte e rápida. O primeiro avistamento ocorreu há pouco mais de dois meses, quando retornava de um trabalho pastoral, na localidade de Café Campestre, a cerca de 10 quilômetros do Centro.
"Fiquei com muito medo e tentei fugir na minha motocicleta, mas, quanto mais eu corria, mais veloz aquela coisa ficava, até ela desaparecer entre as pedras do Eurípedes", relatou.
Dentre as muitas testemunhas está a escritora Rachel de Queiroz. Ela jurou tê-los visto no dia 13 de maio de 1960, num descampado próximo do terraço da sua fazenda Não-Me-Deixes, pertinho do distrito de Daniel Queiroz. "Não digo uma letra, uma palavra que não seja a verdade (...) Não vou falar do que me contaram, porque o que aconteceu eu vi e dou apenas o meu testemunho", foi o seu relato na última página da revista O Cruzeiro, do dia 4 de junho de 1960.
Caso Barroso
O Caso Barroso, apontado como um dos mais evidentes, ocorreu em de abril de 1976. O morador Luís Barroso Fernandes morreu de forma misteriosa, após ser atingido por um feixe de luz no rosto. Ele entrou em processo de rejuvenescimento físico e mental, deixando médicos impressionados. Após consultar 17 especialistas, em várias áreas da Medicina, seu caso permaneceu um mistério e serve de alerta para os riscos que podem esconder um contato ufológico.
Mais informações:
Centro de Ufologia de Quixadá
Telefone: (88) 9 9691.0044
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