Os policiais Francisco Thiago Gomes da Silva, Manoel do Pereira de Sousa, Leandro César de Mesquita Araújo, José José Luciano Sousa de Queiroz e Marcondes Nangle Gomes Quirino tiveram pedido de liberdade negada nesta terça-feira, 23, depois de serem presos em flagrante por homicídio.
Conforme o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), os três foram presos em flagrante no dia 20 de março de 2018. Eles são acusados de invadirem, à paisana, a casa de Francisco Renan Portela Araújo, em Jijoca de Jericoacoara. Após retirar a vítima do local, Renan foi executado com disparos de arma de fogo na frente da mãe e da esposa.
Renan tinha passagens na justiça por crimes de homicidio, trafico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Renan tinha passagens na justiça por crimes de homicidio, trafico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A companheira dele também foi baleada. A ação teria sido motivada por uma ameaça que Francisco Renan teria feito a um policial. Os homens fugiram em um carro, mas a Polícia identificou o veículo em Acaraú e houve a prisão dos suspeitos, que foram reconhecidos pela mãe da vítima. A prisão preventiva dos três foi decretada pelo Juízo de Jijoca de Jericoacoara. Para responderem em liberdade, a defesa impetrou um habeas corpus.
Marcondes Nangle Gomes Quirino está em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico e pediu para que os demais tenham a extensão do benefício. A 1ª Câmara do Tribunal negou o pedido.
O relator ressaltou no voto que o modus operandi e a periculosidade dos acusados, que supostamente invadiram a residência da vítima, arrastaram Renan por ter ameaçado um policial.
Sobre a extensão do benefício concedido a Marcondes, o relator disse que foi permitida prisão domiciliar do réu em razão de possuir dois filhos com deficiência.
Via Redação O POVO Online / CNOnline Acarau