Elisângela Mororó foi presa sob suspeita de envolvimento com crime organizado
A interna suspeita de agredir a advogada suspensa Elisângela Maria Mororó, assumiu que a mulher pediu para ser agredida dentro do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz, Região Metropolitana. Com a violência, Elisângela, suspeita de relação com o crime organizado, pretendia conseguir a prisão domiciliar.
No depoimento, a presa reconheceu que mentiu quando falou pela primeira vez sobre a agressão. Na ocasião, afirmou que "viu um bicho ruim" na advogada. A detenta afirmou que em troca, Elisângela conseguiria o pedido de transferência da mulher para um hospital mental, onde ela trataria os surtos e a epilepsia. A interna ainda ressaltou que "somente aceitou fingir que estava agredindo a detenta supracitada, porque esta lhe pediu para que batesse na cara dela e na barriga com o fito de conseguir prisão domiciliar e que a declarante então conseguiria a comunicação com sua genitora e por consequência iria para o hospital mental".
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), que impetrou pedido de prisão domiciliar, afirmou, antes do depoimento vir à tona, que Elisângela estava grávida e perdeu o bebê após a violência.
QUEM É?
Elisângela foi presa no último dia 13 de novembro em Catarina, no interior do Ceará. De acordo com as investigações, além de ser flagrada com um plano de fuga para os internos, ela negociava entorpecentes por R$ 15 mil. Mensagens que comprovam as negociações foram encontradas em um celular apreendido na operação das forças de segurança. O esquema foi divulgado, em primeira mão, pela TV Cidade Fortaleza.
Elisângela foi presa no último dia 13 de novembro em Catarina, no interior do Ceará. De acordo com as investigações, além de ser flagrada com um plano de fuga para os internos, ela negociava entorpecentes por R$ 15 mil. Mensagens que comprovam as negociações foram encontradas em um celular apreendido na operação das forças de segurança. O esquema foi divulgado, em primeira mão, pela TV Cidade Fortaleza.
Após o caso se tornar público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), confirmou a suspensão cautelar, pelo período de 12 meses, de Elisângela. "A iniciativa do presidente do TED busca preservar, essencialmente, a dignidade e a valorização da advocacia alencarina. A decisão final será submetida ao crivo do pleno do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB Ceará", diz a nota.
Cnews