Acusado foi apresentado na Delegacia de Monteiro (PB)
O jovem Thyago Gutthyerre Pereira Alves, que completou 31 anos no sábado, foi preso na madrugada deste domingo na Paraíba e contra o mesmo existe Mandado de Prisão Preventiva decretado pela Comarca de Caririaçu relacionado com o assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, de 54 anos, o “João do Povo”. As informações de que seria um dos executores contratados para ceifar a vida do empresário e político, cujo crime aconteceu na manhã do dia 24 de dezembro quando o prefeito fazia cooper perto de sua casa em Granjeiro.
Ele abasteceu o seu carro com placas de Minas Gerais num posto na cidade de Sumé (PB) e saiu rapidamente sem pagar na direção de Monteiro (PB). A polícia paraibana foi avisada e equipes da Operação Tiradentes se depararam com o carro na entrada de Monteiro quando interceptaram. Ele é de Salgueiro (PE) e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil daquela cidade, onde foi descoberto o mandado de prisão preventiva. No carro estavam sete cartões de agências bancárias, uma TV e celulares que vão ser amplamente periciados.
A reportagem do Site Miséria manteve contatos com o Batalhão e a Delegacia de Monteiro quando obteve a confirmação da prisão, a existência de um mandado do Ceará e que seria transferido esta manhã para a cadeia pública de Monteiro onde ficaria à disposição da justiça de Caririaçu. No último dia 3 de março a polícia prendeu em Fortaleza o comerciante José Plácido da Cunha, de 53 anos, o “Castelo Tomé”.
Ele já foi posto em liberdade após cumprir um mandado de prisão temporária por 30 dias o qual foi motivado por denúncias de que estaria ameaçando testemunhas do crime. Além disso, era o dono de um dos carros apreendidos e que teria sido utilizado no apoio logístico. Castelo é irmão de Vicente Tomé e tio do atual prefeito Ticiano Tomé, que assumiu com a vacância no cargo.
A Polícia Civil parece não ter mais dúvidas sobre a conotação política no crime de pistolagem que vitimou o ex-prefeito João do Povo. Vicente já foi prefeito de Granjeiro por três mandatos e continua tornozelado por decisão judicial, mas nega qualquer participação no crime. A polícia tinha pedido as prisões dele e do filho atual prefeito, mas a justiça negou. No caso de Vicente optou por uma cautelar que resultou no monitoramento eletrônico por meio da tornozeleira.
Site Miséria