Dados publicados na plataforma IntegraSUS mostram que 38% dos óbitos por Covid-19 no Ceará foram de pessoas com comorbidades. Os idosos são os que mais morrem pela contaminação com o novo coronavírus, e as principais condições de agravamento são a diabetes mellitus e a doença cardiovascular crônica. Elas se relacionam a respectivamente 21,52% (1219) e 25.30% (1433) das mortes registradas. Até a manhã desta quarta-feira, 24, o Ceará havia contabilizado 5.742 óbitos causados pelo novo coronavírus e 99.302 confirmações da Covid-19.
O infectologista Keny Colares, médico do Hospital São José e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Virologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), afirma que a atual taxa de óbitos relacionados a comorbidades está dentro do esperado para a pandemia. No entanto, ele alerta para os cuidados que as pessoas do grupo de risco devem ter, para que esse número não seja acentuado.
“Nem todos os idosos vão ter complicações, mas é preciso um exame e acompanhamento médico próximo e rigoroso, para que, dependendo da evolução, seja orientado o internamento ou alguma medicação”, comenta o infectologista. A orientação é para que as pessoas que correspondem aos grupos de risco busquem o atendimento médico o mais cedo possível, se observado os sintomas iniciais da Covid-19.
Vale destacar que os óbitos relacionados às comorbidades não representam cada morte de forma individual. Conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a plataforma IntegraSUS considera óbitos que tiveram mais de uma comorbidade, e agrega também os casos onde a informação foi ignorada, e “não se pode afirmar que o óbito tinha ou não a comorbidade".
Também de acordo com o IntegraSUS, os homens são as principais vítimas no Estado. A média de óbitos por idade é de 70.05. Os casos registrados são alarmantes para as pessoas acima de 80 anos. Destes, morreram 832 mulheres e 886 homens. Atualmente, a taxa de letalidade da Covid-19 é de 5,78. Ou seja, a cada 100 pessoas infectadas, pelo menos cinco evoluem para o óbito, explica o infectologista Keny Colares.
Com informações do O Povo.
O infectologista Keny Colares, médico do Hospital São José e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Virologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), afirma que a atual taxa de óbitos relacionados a comorbidades está dentro do esperado para a pandemia. No entanto, ele alerta para os cuidados que as pessoas do grupo de risco devem ter, para que esse número não seja acentuado.
“Nem todos os idosos vão ter complicações, mas é preciso um exame e acompanhamento médico próximo e rigoroso, para que, dependendo da evolução, seja orientado o internamento ou alguma medicação”, comenta o infectologista. A orientação é para que as pessoas que correspondem aos grupos de risco busquem o atendimento médico o mais cedo possível, se observado os sintomas iniciais da Covid-19.
Vale destacar que os óbitos relacionados às comorbidades não representam cada morte de forma individual. Conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a plataforma IntegraSUS considera óbitos que tiveram mais de uma comorbidade, e agrega também os casos onde a informação foi ignorada, e “não se pode afirmar que o óbito tinha ou não a comorbidade".
Também de acordo com o IntegraSUS, os homens são as principais vítimas no Estado. A média de óbitos por idade é de 70.05. Os casos registrados são alarmantes para as pessoas acima de 80 anos. Destes, morreram 832 mulheres e 886 homens. Atualmente, a taxa de letalidade da Covid-19 é de 5,78. Ou seja, a cada 100 pessoas infectadas, pelo menos cinco evoluem para o óbito, explica o infectologista Keny Colares.
Com informações do O Povo.
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