Seis regiões que estavam na fase verde retornam à amarela a partir desta segunda. Entretanto, número de casos e taxa de internações em algumas regiões do estado são compatíveis com fase laranja, ainda mais restritiva. Anúncio foi feito menos de 24 horas após as eleições.
O governo de São Paulo colocou todo o estado na fase amarela do plano de flexibilização econômica. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (30). O estado registra 42.095 mortes por Covid-19 e 1,24 milhão de casos confirmados da doença desde o início da pandemia.
A fase amarela no plano de flexibilização é mais restritiva do que a verde em que parte do estado estava até esta segunda e limita mais os horários de funcionamento do comércio e serviços, por exemplo. Seis regiões, entre elas a capital paulista regridem da fase verde para a amarela, já a partir desta segunda.
As demais 11 regiões, que já estavam na fase amarela, não avançam e seguem no mesmo estágio. Apesar disso, duas regiões do estado têm indicadores suficientes, como o aumento da taxa de internações, para migrar para a fase laranja, ainda mais restritiva (leia mais abaixo).
"Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo do estado de São Paulo e o centro de contingência da covid-19, decidiram que 100% do estado de São Paulo vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo. Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19", disse o governador João Doria (PSDB).
A atualização da reclassificação foi divulgada menos de 24 horas após as eleições municipais e só foi permitida por conta de novas alterações feitas nas regras do plano.
No dia 13 de novembro, Doria gravou um vídeo dizendo que o endurecimento das medidas de combate à pandemia após as eleições eram fakenews. "Meu repúdio a mais uma Fake News. Não vamos fechar o comércio ou endurecer as medidas de combate à pandemia após as eleições. Mais um absurdo que estão inventando", disse em sua conta no Twitter.
G1