Primeiros desafios! Os novos gestores dos municípios cearenses iniciam suas respectivas administrações já tendo que lidar com o desafio na área econômica após a suspensão do auxílio emergencial.
“O fim do auxílio emergencial vai deixar milhares e milhares de cearenses desamparados, porque o governo federal ainda não sinalizou se vai renovar o auxilio emergencial que foi instituído no período da pandemia quando milhões de brasileiros ficaram sem renda, sem trabalho e também sem aquela fonte de renda do chamado trabalho informal”, disse o jornalista Luzenor de Oliveira
Beto Almeida, ao comentar o assunto, nesta segunda, diz que o maior impacto da ausência do auxílio emergencial será para os pequenos municípios que, com suas poucas arrecadações, sofrem com o fim de um benefício que injetava novos recursos na economia da cidade. “O ano pode ser novo, mas os problemas anunciados aí são velhos”, afirmou Beto Almeida.
“Os prefeitos que estão assumindo agora e principalmente aqueles novatos de primeiro mandato, lógico, vão tomar pé da situação financeira nessa primeira semana”, afirmou Beto Almeida que pontuou as pressões que surgem sobre os novos gestores ao assumirem o comando das prefeituras no ano de 2021.
“Pressões que irão recair sobre os prefeitos e que eles certamente irão transferir essas pressões para os deputados federais, para os deputados estaduais e senadores que baterão a porta do planalto, pra questionar o o governo federal sobre o auxílio emergencial”, destaca Luzenor ao dizer que o planalto não se manifestou de modo claro sobre os clamores que existem quando a extensão do benefício.
Por fim, Luzenor ressalta que é necessário a criação de algum auxílio que supra o vácuo financeiro na renda das famílias que ficaram desamparadas com o fim do auxílio emergencial, um número que chega a 66 milhões de família que ficaram sem a renda devido a pandemia do coronavírus que afetou drasticamente o comércio.
Ceará Agora