Os ministros fecharam nossas igrejas. Os ônibus e aviões, shopping e outros mais estão funcionando onde não se tem o mínimo de distanciamento. Diferente de nossos templos, com todo processo de higienização, bancos demarcados, uma preocupação com todos. Nossa paróquia por sinal até hoje nãoao se ouviu que alguém tenha contraído vírus dentro de nossa igreja, agora nos comícios políticos muitos pegaram, nas filas das lotéricas também, supermercados também, porque se tem como essencial alimentar o corpo. É preciso também alimentar a nossa fé nossa alma.
Pois nao sabemos o dia e a hora em que nao estaremos mais nesse mundo e país de injustiças. Mas tenho certeza que se falecer alguém da família deles iriam chamar o padre ou pastor para rezar por seu ente querido.
Como também a pessoas que se dizem católicos e cristãos que comemoram esta decisão.
Pessoas que até vão a igreja mas nao são igreja, e que nao faz a menor diferença em estar aberta ou fechada
Mas a todo custo os filhos precisam ser batizados, a todo custo o padre ou ministro tem que recomendar o corpo de seu familiar. O padre tem que assitir meu casamento pq ja marquei com os convidados.
No dia em que nossa igreja nossa fé nao for essencial principalmente neste tempo em que estamos vivendo estamos nos encaminhando as trevas e voltar de lá nao é tão fácil.
Muitos imploram, eu quero trabalhar, quero viajar, quero sair com os amigos quero fazer compras, mas poucos nao imploram para fortalecer sua fé na Eucaristia e na Palavra, como se Deus nao tivesse nenhum sentido.
Rezemos cada vez mais por nosso Brasil e pelo mundo inteiro.
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Texto do sacristão, ministro da palavra e aspirante ao Diaconado, Edmar Araújo, Mazim, da Paróquia N.Sra. da Conceição, de Acaraú
Jornal Central de Notícias