A @nasa vem buscando consultoria com teólogos, padres e outros especialistas da fé, no intuito de antecipar como o eventual encontro com raças alienígenas inteligentes pode impactar as religiões humanas.
De acordo com uma matéria veiculada no jornal britânico @thetimes , 24 especialistas entre padres católicos, pastores evangélicos, budistas, muçulmanos, hinduístas e até alguns representantes de religiões africanas estão participando de uma pesquisa veiculada pela agência. A ideia é estipular maneiras sobre como as religiões podem se preparar para um “encontro de terceiro grau”, que pode vir a desafiar algumas doutrinas de fé.
Eu estou pesquisando e escrevendo um estudo sobre os principais tópicos da fé cristã – o que muitas vezes é referido como ‘teologia sistemática’ – do ponto de vista de outros lugares do universo”, disse Andrew Davidson, pesquisador da teologia cristã pela Universidade de @cambridgeuniversity doutor em bioquímica pela instituição e um dos especialistas consultados.
“Estou pensando nisso levando em consideração as doutrinas que falam sobre a criação, pecado, a pessoa e o trabalho de Jesus Cristo, redenção, revelação, escatologia e assim por diante”, ele comentou.
Segundo Davidson, que tem um livro sobre a relação da fé e da vida extraterrestre para sair em 2022, diante de um encontro com aliens, a maioria das pessoas “buscaria direcionamento em sua fé”.
Uma outra pesquisa publicada em 2017 afirma que pessoas que não têm uma grande aderência a qualquer religião específica, mas que trazem um senso de espiritualidade próprio, são as mais propensas a acreditar na existência de uma raça alienígena. A pesquisa estabelece que a crença pela fé e a crença na vida extraterrestre podem partir do mesmo impulso humano de “encontrar significado”.
A pesquisa é fruto de uma parceria entre a NASA e os teólogos do Centro de Pesquisas Teológicas (CTI), localizado em Nova Jersey, EUA. Segundo o diretor do centro, Will Storrar, a expectativa é a de que ela gere “trabalho acadêmico sério sendo publicado em jornais e livros”.
Os detalhes da pesquisa ainda não foram divulgados.
Olhar Digital