A Justiça do Ceará concedeu a liberdade provisória a Maria Valdirene, a "Rainha da Sucata", suspeita de desviar cerca de R$ 3 milhões da empresa de sucata onde trabalhava. A decisão é do juiz Ricardo Bruno Fontenelle.
Investigações da Polícia Civil do Ceará apontam que a "Rainha da Sucata", ganhava cerca R$ 1,4 mil por mês na empresa e ostentava uma vida de luxo, com viagens caras e hospedagens em hotéis de grande porte em diferentes estados do Brasil.
Além de uma casa para a mãe, Valdirene construiu uma mansão em Acaraú, no Litoral Oeste do estado, próximo a Jericoacoara.
Ela obtinha dinheiro fraudando a entrega de sucata, colocando areia em vez de ferro.
Segundo com a decisão da justiça, "a liberdade da autuada, no presente momento, não representa uma ameaça à finalidade útil do processo penal ou perturbação ao desenvolvimento da investigação criminal". A justiça alegou também a liberdade pelo fato de Maria Valdirene ser mãe de dois filhos menores.
A liberdade provisória, contudo deve obedecer às seguintes medidas cautelares:
comparecimento mensal à Justiça
proibição de ausentar-se da comarca, pelo período superior a 8 dias
monitoramento eletrônico pelo prazo de 6 meses
Monitorada há cerca dois meses
Maria Valdirene, 34 anos, foi presa no último dia 14 de janeiro no Bairro Potira, em Caucaia. Ela era monitorada pela Polícia Civil há cerca de dois meses. Segundo o delegado Alysson Keynes, do 18º Distrito Policial, que está à frente das investigações, publicações nas redes sociais da suspeita mostram que ela vivia com alto padrão, deixando claro a incompatibilidade com o salário que recebia.
“O modus operandi, na verdade, eram dois bastante complexos. O primeiro se dava em ela pesar areia e cimento em caminhões baú ao invés de ferro, que era a matéria prima comprada pela empresa. O segundo modus operandi era através de uma adulteração do sistema. Ou seja, caminhões de outras empresas que vinham até a empresa lesada para fazer a pesagem do produto, ela burlava o sistema como se a empresa estivesse comprando aquela matéria prima”, explica o delegado.
Até o momento, seis pessoas já foram ouvidas, dentre a suspeita, familiares e amigos próximos. Outras pessoas serão ouvidas nos próximos dias. Maria Valdirene é apontada como a chefe de um grupo criminoso e a polícia apura a participação de outras pessoas na prática criminosa.
G1
Segundo com a decisão da justiça, "a liberdade da autuada, no presente momento, não representa uma ameaça à finalidade útil do processo penal ou perturbação ao desenvolvimento da investigação criminal". A justiça alegou também a liberdade pelo fato de Maria Valdirene ser mãe de dois filhos menores.
A liberdade provisória, contudo deve obedecer às seguintes medidas cautelares:
comparecimento mensal à Justiça
proibição de ausentar-se da comarca, pelo período superior a 8 dias
monitoramento eletrônico pelo prazo de 6 meses
Monitorada há cerca dois meses
Maria Valdirene, 34 anos, foi presa no último dia 14 de janeiro no Bairro Potira, em Caucaia. Ela era monitorada pela Polícia Civil há cerca de dois meses. Segundo o delegado Alysson Keynes, do 18º Distrito Policial, que está à frente das investigações, publicações nas redes sociais da suspeita mostram que ela vivia com alto padrão, deixando claro a incompatibilidade com o salário que recebia.
“O modus operandi, na verdade, eram dois bastante complexos. O primeiro se dava em ela pesar areia e cimento em caminhões baú ao invés de ferro, que era a matéria prima comprada pela empresa. O segundo modus operandi era através de uma adulteração do sistema. Ou seja, caminhões de outras empresas que vinham até a empresa lesada para fazer a pesagem do produto, ela burlava o sistema como se a empresa estivesse comprando aquela matéria prima”, explica o delegado.
Até o momento, seis pessoas já foram ouvidas, dentre a suspeita, familiares e amigos próximos. Outras pessoas serão ouvidas nos próximos dias. Maria Valdirene é apontada como a chefe de um grupo criminoso e a polícia apura a participação de outras pessoas na prática criminosa.
G1