O fôlego financeiro acabou e 42 hospitais filantrópicos e santas casas no Ceará enfrentam dificuldades para manter o atendimento à população mais pobre. As dívidas com os bancos, segundo o Presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado do Ceará. Marcos Venícius Granemann, superam os R$ 20 milhões.
Marcos, em entrevista, nesta quinta-feira (19), ao Jornal Alerta Geral, disse que a maior parte das unidades filantrópicas funciona no Interior do Estado e, em algumas cidades, representam a única alternativa de atendimento para a população na área da saúde.
Antes da conversa dos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida com o Presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado do Ceará, o repórter Wanderley Moisés, ao participar do Jornal Alerta Geral, relata a mobilização dos dirigentes dessas entidades para cobrar ao Governo Federal a atualização da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde).
Outra preocupação é que, após sancionada a lei do piso salarial da enfermagem, o impacto na folha das santas casas e hospitais filantrópicos será de R$ 7 bilhões por ano em todo o Brasil. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara Federal e pelo Senado. Marcos Venícius destaca a importância do piso salarial e o reconhecimento profissionais da enfermagem.
Ceará Agora