Em 4 de agosto de 1990, dois jovens trabalhavam como chefs em um hotel em Pitlochry, nas montanhas de Perthshire, nos arredores do Parque Nacional Cairngorms (Escócia), não sabiam que estavam prestes a fazer um registro reverenciado por ufólogos de todo o mundo.
Às 21h, depois de um longo dia na cozinha quente, eles dirigiram até um local montanhoso, onde fizeram uma caminhada. De repente, pararam. Diante deles, estava um objeto enorme, sólido, em forma de diamante, com cerca de 30 metros de comprimento, pairando silenciosamente no céu. Apavorados, eles se esconderam atrás de arbustos e olharam para cima.
Minutos depois, eles ouviram o som de caça voando para o norte. A aeronave militar voltou e circulou a "coisa" antes de seguir seu curso original, como se o piloto também tivesse visto o objeto e voltado para olhar mais de perto.
Eles estavam convencidos de que estavam diante de um OVNI. Ainda mais quando, segundo o relato deles, o objeto disparou verticalmente para cima e desapareceu, subindo para o céu.
A cena foi registrada pela câmera fotográfica de um deles. Foram seis cliques, passados ao "Daily Record", um dos principais jornais da Escócia. Mas nenhuma história foi impressa: o jornal passou as fotos para o Ministério da Defesa.
E, então, as fotografias simplesmente desapareceram – junto com os dois jovens chefs. Até agora. Aos poucos, elas foram sendo reveladas. Mas faltava uma.
Agora, a sexta imagem do OVNI foi liberada, de acordo com reportagem do "Daily Mail". A foto foi descrita por um membro do Ministério da Defesa do Reino Unido como "a mais espetacular foto de OVNI' já feita", uma espécie de "Santo Graal" que "comprova" a existência desses objetos espaciais.
O Ministério da Defesa nunca divulgou a foto original e quer que os nomes das testemunhas permaneçam ocultos por mais 54 anos – até 2076 – por causa de "preocupações com a privacidade".
A cópia estava em poder do oficial aposentado da RAF (a Força Aérea do Reino Unido) Craig Lindsay, mhoje com 83 anos. Ele foi o primeiro militar a falar com um dos jovens chefs depois daquela noite. Lindsay quebrou o protocolo e guardou uma cópia, que ficou escondida por 32 anos. A cópia acabou nas mãos do ufólogo David Clarke.
"Quando Craig mostrou a fotografia para mim, eu sabia que estava olhando para algo excepcional. Não sou teórico da conspiração. Aquilo era claramente algo diferente", declarou Clarke.
Andrew Robinson, professor de Fotografia na Sheffield Hallam University, disse estar convencido de que é a foto genuína. Se fosse uma farsa, altamente elaborada, acrescentou ele, envolveria equipamentos caros e sofisticados e modelos voadores, não à disposição de dois chefs de hotel.
"Minha conclusão é que o objeto está definitivamente na frente da câmera, ou seja, não é uma falsificação produzida na pós-produção, e sua colocação dentro da cena parece estar aproximadamente a meio caminho entre a cerca de primeiro plano e o avião no fundo", afirmou.
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