Cerimônia formaliza a escolha do presidente e do vice-presidente eleitos pela maioria dos brasileiros nas urnas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agendou a cerimônia de diplomação do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) para 12 de dezembro. O evento marca o encerramento do processo eleitoral e serão entregues os respectivos diplomas assinados pelo presidente da corte, ministro Alexandre de Moraes.
A cerimônia é organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos políticos eleitos pela maioria dos brasileiros nas urnas.
Com o ato da diplomação, os candidatos eleitos se habilitam ao exercício do mandato. A entrega dos documentos acontece após o término da eleição, a apuração dos votos, o vencimento dos prazos de questionamento e de processamento do resultado da votação e a análise das contas de campanha.
Lula foi eleito presidente do Brasil em segundo turno com 50,9% dos votos válidos (60.345.999). Adversário dele, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 49,1% dos votos válidos (58.206.354).
Confira detalhes de como será a cerimônia de posse de Lula
Desfile ao ar livre e festa com líderes estrangeiros. Essa é a expectativa do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para a posse, em 1º de janeiro de 2023. A cerimônia terá três momentos diferentes — no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Palácio do Itamaraty —, e começará no início da tarde.
A expectativa, segundo fontes da RecordTV, é que a posse só comece por volta de 14h, para garantir tempo hábil para que chefes de Estado de diferentes países cheguem ao Brasil após a virada do ano.
Lula sairá do hotel em um carro fechado até a Esplanada dos Ministérios. Lá, trocará de carro e desfilará ao ar livre no Rolls Royce, ao lado da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, até a chapelaria do Congresso Nacional.
No Congresso, o rito de posse prevê discurso, juramento à Constituição Federal, cumprimentos, descida da rampa e tiros de canhão. Depois desse momento, Lula voltará ao Rolls Royce e se dirigirá ao Palácio do Planalto.
Na sede do Executivo, o rito previsto é a subida da rampa e a entrega da faixa presidencial do atual presidente para o próximo. No entanto, ainda não há confirmação se Jair Bolsonaro (PL) e o vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), participarão da cerimônia.
Depois do Planalto, Lula segue para o Palácio do Itamaraty para um coquetel com chefes de Estado e delegações estrangeiras.
Na Esplanada dos Ministérios, representantes da transição planejam montar pelo menos dois palcos para a apresentação de artistas. A expectativa é que pessoas de diversos locais do Brasil venham acompanhar a posse do petista. A presença de Lula em um desses palcos, próximo ao público, ainda não foi confirmada.
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