Uma delegada da Polícia Civil foi vítima do golpe, no valor de R$ 52 mil
Um homem foi preso pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) por suspeita de falsificar cartões bancários e de 'lavar' dinheiro em uma loja de suplementos alimentares, no Município de Itapipoca (a cerca de 135 km de distância de Fortaleza), no Interior Norte do Ceará. Dois comparsas dele também foram detidos, por participação nos crimes.
Conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste, a quadrilha - que conta com pelo menos outras três pessoas - é investigada pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
Por força de mandados judiciais expedidos pela Justiça Estadual, Francisco Davi Gonçalves, Francisco Natanael Carneiro de Paula e Victor Hugo Moraes dos Santos foram presos preventivamente, entre o último domingo (18) e segunda-feira (19).
A Justiça também deferiu 17 mandados de busca e apreensão contra a quadrilha, cumpridos em endereços de Itapipoca, Fortaleza e Caucaia; e o sequestro de 7 veículos - inclusive carros de luxo, como dois Toyota Corolla, um Mitsubishi Pajero Sport e um Chevrolet Captiva Sport.
Além dos automóveis, foram apreendidos maquinetas que eram utilizadas para as fraudes e uma arma de fogo - uma pistola 9mm com carregadores e munições.
DELEGADA FOI VÍTIMA DE GOLPE NO VALOR DE R$ 52 MIL
Conforme as investigações da Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCCLD), a quadrilha falsificava documentos pessoais para fazer a solicitação fraudulenta de cartões bancários, junto a uma instituição financeira.
Francisco Davi utilizaria os cartões para simular a compra de suplementos alimentares, na loja que era de propriedade dele, sediada no Centro de Itapipoca - e assim realizar a lavagem de dinheiro. Outros integrantes do grupo criminoso também tinham maquinetas, no nome de pessoas jurídicas, para cometer o mesmo crime.
Uma das vítimas da quadrilha foi uma delegada da Polícia Civil do Ceará, que teve o nome utilizado para compras no valor total de R$ 52,6 mil. O caso foi denunciado à Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).
Diario do Nordeste