Nuvem do tipo cumulonimbus mais desenvolvidas ocasionaram chuva rápida e intensa, além de influenciar em fortes rajadas de vento.
O Ceará tem perigo potencial de chuva e risco de ventos fortes, em todo o território, entre sexta-feira (3) e 10h de sábado (4) conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Uma intensa precipitação com rajadas de vento, inclusive, atingiu o município de Quixadá, no interior, nesta quinta-feira (2).
O alerta meteorológico do Inmet aponta chuva entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm/dia, com ventos intensos (de 40 a 60 km/h). Contudo, o órgão informou o que o estado tem baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
O Ceará teve registros de chuvas em, pelo menos, 101 municípios entre as 7h desta quinta-feira e 7h desta sexta-feira. Lavras da Mangabeira, no Cariri, foi a cidade com o maior acumulado: 70 mm no posto pluviométrico Mangabeira.
Chuva forte em Quixadá
A cidade de Quixadá, no interior do Ceará, foi surpreendida com um forte temporal na noite desta quinta-feira (2). A chuva, acompanhada de ventos fortes e raios, deixou ruas alagadas, destelhou casas e arrastou cadeiras e mesas de estabelecimentos comerciais.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a chuva foi provocada por nuvens do tipo cumulonimbus, mais desenvolvidas e ocasionam chuva rápida e intensa, além de influenciar em fortes rajadas de vento, assim como foi registrado em Quixadá.
A gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, explica o motivo do temporal em Quixadá
"O que ocasionou a chuva foi uma nuvem cumulonimbus. Trata-se de uma nuvem convectiva e ela está sempre associada a raios e trovões que também foram registradas por lá através dos vídeos que a gente observou. Outra coisa. A ventania também faz parte deste tipo de evento. O que contribuiu para o sistema? Muito calor e muita umidade", afirmou.
Vídeos divulgados por moradores nas redes sociais mostram as rajadas de vento balançando as árvores e carros trafegando com dificuldades pelas vias. Em algumas regiões houve também queda de energia.
Alagamento na cidade
O subtenente do Corpo de Bombeiros de Quixadá, Márcio Jean, disse em entrevista à TV Verdes Mares que a chuva foi forte, mas que teve duração de apenas 1 hora, o suficiente para provocar estragos. Segundo Jean, houve também uma explosão de um transformador na rodoviária da cidade.
"A chuva foi rápida graças a Deus, porque se tivesse sido extensa mais um pouco poderia ter acontecido algo pior. Agora mesmo no momento está sol na cidade, parou [de chover]. Foi uma chuva que durou em torno de 1 hora. A gente frequentou vários pontos de alagamentos na cidade, mas os alagamentos foram rápidos. A drenagem foi muito boa da cidade, mas ficou os danos aí para muita gente. Casas destelhadas e algumas barracas que existiam aqui no entorno da praça José de Barros que o vento muito forte levou", contou.
G1
"O que ocasionou a chuva foi uma nuvem cumulonimbus. Trata-se de uma nuvem convectiva e ela está sempre associada a raios e trovões que também foram registradas por lá através dos vídeos que a gente observou. Outra coisa. A ventania também faz parte deste tipo de evento. O que contribuiu para o sistema? Muito calor e muita umidade", afirmou.
Vídeos divulgados por moradores nas redes sociais mostram as rajadas de vento balançando as árvores e carros trafegando com dificuldades pelas vias. Em algumas regiões houve também queda de energia.
Alagamento na cidade
O subtenente do Corpo de Bombeiros de Quixadá, Márcio Jean, disse em entrevista à TV Verdes Mares que a chuva foi forte, mas que teve duração de apenas 1 hora, o suficiente para provocar estragos. Segundo Jean, houve também uma explosão de um transformador na rodoviária da cidade.
"A chuva foi rápida graças a Deus, porque se tivesse sido extensa mais um pouco poderia ter acontecido algo pior. Agora mesmo no momento está sol na cidade, parou [de chover]. Foi uma chuva que durou em torno de 1 hora. A gente frequentou vários pontos de alagamentos na cidade, mas os alagamentos foram rápidos. A drenagem foi muito boa da cidade, mas ficou os danos aí para muita gente. Casas destelhadas e algumas barracas que existiam aqui no entorno da praça José de Barros que o vento muito forte levou", contou.
G1
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