Grupo LGBT processa o Flamengo por não usar a camisa 24

 Militantes acusam clube de 'violação de direitos humanos' e 'homofobia', por ausência da roupa na Copinha



O ‘Arco-Íris’, grupo a favor da causa LGBTQIA+, entrou na Justiça alegando reiteradas condutas em violação de direitos humanos por parte do Flamengo. Os integrantes do movimento apontam o fato do Fla não utilizar o número 24 nas camisas durante a Copinha como um crime de homofobia. A ação realizada pelos participantes solicita uma indenização ao Rubro-Negro de R$ 1 milhão em danos morais coletivos. Segundo o jornal ‘O Globo’.

Os participantes do grupo também alegam “discriminação de origem” do Flamengo. A motivação do movimento é o caso de uma diretora do Fla que atacou a população nordestina, pouco tempo depois das eleições presidenciais, no mês de outubro de 2022. “Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar, porque se o gado morre, o carrapato passa fome”, publicou Ângela Landim Machado.

O grupo Arco-Íris já havia aberto um processo semelhante, anteriormente. Na ocasião, o motivo foi a não utilização do número 24 nas camisas na categoria masculina do Brasil da Copa América de 2021. Isso fez com que o movimento acionasse a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na Justiça.

No entanto, os defensores da causa e a entidade firmaram um acordo de combate à LGBTfobia. O compromisso feito finalizou a ação que buscava reparação por danos morais coletivos à comunidade LGBTQIA+ causados pela o ato de evitar usar a blusa 24, realizado pelos integrantes do elenco do Brasil na competição continental.


Coluna do Fla

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