Animal tem mais de 11 metros, com peso estimado em 12 toneladas
Por meio do Instituto Orca e do Projeto Baleia Jubarte, o tubarão-baleia foi rebocado para a terra, onde puderam ser realizados os procedimentos de necrópsia. Segundo os pesquisadores, se trata de uma fêmea adulta que aparentava estar saudável e bem nutrida.
Não foi encontrado nenhum material estranho, como plásticos e borrachas, no estômago do animal. Também não haviam marcas que pudessem indicar atropelamento por embarcações, por exemplo. Amostras de tecidos foram coletadas para posteriores análises de possíveis doenças ou contaminação.
De acordo com os projetos envolvidos, o animal foi enterrado em um local apropriado pela Secretaria de Meio Ambiente de Vila Velha nesta quarta-feira, 29.
Ocorrência rara
Catharina Valadares, analista ambiental do Instituto Orca, contou ao Terra que o tubarão-baleia, espécie Rhincodon typus, vive em águas rasas costeiras e em mar aberto, em quase todos os oceanos tropicais e subtropicais. “[Pode ser] encontrado em toda a costa brasileira, mas com ocorrência rara em termos de encalhe”, ressalta.
Segundo a pesquisadora, pelos registros, esse é o primeiro encalhe da espécie no Espírito Santo.
Terra