Sebastião Batista cria os animais em casa há cerca de dez anos, e nutre um carinho que ele define como de pai e filhos.
Ele revelou que até a própria mãe, que mora na mesma residência, gosta dos "netos". "Minha mãe aceitou. Inclusive, ela gosta, não tem medo. Na verdade, tenho carinho especial por essas criaturas, como se fossem meus filhos", disse o vigilante.
A escolha pelos sapos tem alguns motivos. "Por se tratar de animais dóceis, mansos e muito bonitos", comentou Sebastião.
Os animais ficam no quintal da casa dele, em um espaço preparado para o bem-estar deles, com água e comida. "Eu sempre tenho o cuidado de manter o local limpo, higienizado", garantiu o vigilante.
Os animais foram, inclusive, batizados com "nome de gente" e têm até apelido, como "Jorginho Cantor" e "Claudinho" — este é o preferido do tutor, que o alimenta com frango desfiado em uma colher. "Eu tenho um laço afetivo mais forte com ele do que com os outros, apesar de eu amar todos eles", destacou Sebastião.
Apesar do espaço, ele disse que os animais ficam livres no ambiente. "Eu gosto de frisar que eles não estão sendo criados em cativeiro, não são privados da liberdade deles. Eles vão para o quintal, até sobem o muro e passam para o quintal do vizinho, mas depois retornam", disse o tutor.
G1