“Infelizmente, o Brasil está colhendo aquilo o que foi plantado ao longo dos quatro anos. Como na agricultura, se você plantar semente de mamão, você vai ter um pé de mamão. Se você plantar soja, você vai colher soja. E ao longo dos quatro anos, no Brasil, infelizmente, comandado pelo ex-presidente da República, se plantou ódio racismo, preconceito contra as mulheres, preconceito contra nordestino, preconceito contra negro”, pontuou Rui.
O ministro relembrou episódios em que o ex-mandatário incentivava crianças a fazerem gestos de armas de fogo em eventos oficiais, com imagens amplamente veiculadas.
“O ex-presidente fazia [isso] com frequência botando criança no colo, fazendo sinal de arma e estimulando grupos armados, estimulando ódio. Infelizmente, o Brasil, hoje, ficou parecido com outras nações, com ataques a escolas. Escola é lugar de vida, é lugar de alegria, é lugar de cultura, é lugar de arte. E nós vamos juntos ter que reconstruir nosso país. E reconstruir não é só do aspecto de obras, mas também de valores”, apontou o ministro.
Reunião para falar de ataques
Na fala, após visita a um residencial do Minha Casa, Minha Vida na capital baiana, o chefe da Casa Civil informou que na próxima terça-feira (18/4), pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá, no Palácio do Planalto, autoridades de diversas esferas políticas para discutir sobre o assunto.
O presidente convidou os 27 governadores, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), da Câmara dos Deputados e do Senado, além do procurador-geral da República, para uma reunião na terça-feira (18/4) de manhã. Nela, Lula pretende estruturar parceria de todos os poderes, em todas as instâncias, “para um mutirão a favor da vida”, segundo explicou Rui Costa.
Também haverá, após a reunião com os políticos, um outro encontro. Na oportunidade, Lula deve se reunir com líderes religiosos.
“Posteriormente a essa reunião, o presidente fará uma reunião com todas as religiões do país, todo mundo que professa fé diferente e vai fazer o apelo também as religiões pela paz, pelas crianças, pela vida e que as famílias voltem a abraçar seus filhos”, acrescentou Costa.
Nas últimas semanas, crimes ocorridos em escolas, envolvendo crianças e docentes chocaram a população. Vidas foram ceifadas, o que deixou pais e crianças em alerta. Com isso, o governo lançou o programa Escola Segura, canal que liga escola e justiça, a fim de facilitar denúncias.
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