O Ceará figura entre os 9 estados brasileiros em que a maior parte da população é pobre. Os dados são do levantamento Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
O Ceará registrou redução no número de pessoas vivendo na pobreza entre 2021 e 2022. Ainda assim, mais da metade da população do estado, 53,4% dos cearenses, continua na linha da pobreza - isto é, vive com uma renda mensal de até R$ 665,02.
Os dados são do levantamento “Pobreza e miséria nos estados brasileiros: 2022”, do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), ao qual o g1 teve acesso. O IJSN é vinculado à Secretaria de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo.
Os números do levantamento foram obtidos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, que tem como objetivo acompanhar a evolução dos indicadores trabalhistas e socioeconômicos do Brasil.
Em 2021, 57,4% dos cearenses viviam na linha da pobreza - mais de 5,2 milhões, em uma população total estimada em 9,24 milhões, segundo dados do IBGE. Em 2022, a população na linha da pobreza caiu para 53,4% — cerca 4,9 milhões de pessoas.
Mesmo com a queda, o Ceará aparece em 5º lugar entre os 9 estados brasileiros mais pobres.
Mesmo com a queda, o Ceará aparece em 5º lugar entre os 9 estados brasileiros mais pobres.
Confira a lista:
Maranhão (58,9%)
Amazonas (56,7%)
Alagoas (56,2%)
Paraíba (54,6%)
Ceará (53,4%)
Pernambuco (53,2%)
Acre (52,9%)
Bahia (51,6%)
Piauí (50,4%)
Dos 9 estados com a maior parcela de pobreza no Brasil, 7 são da região Nordeste e 2 da região Norte.
Entre os estados com as menores parcelas da população na pobreza estão Santa Catarina (13,9%), Distrito Federal (17,3%), Rio Grande do Sul (18,2%) e São Paulo (20,4%).
No Brasil como um todo, o índice de pobreza também caiu de um ano para outro - em 2021, 38,2% da população brasileira estava na linha da pobreza.
Em 2022, o número caiu para 33%. Com a redução, os indicadores de pobreza no País voltaram ao patamar de 2020, quando 32,7% dos brasileiros viviam nesta faixa.
Extrema pobreza também caiu
O levantamento do IJSN também aponta que a extrema pobreza recuou no País. Em 2021, 9,4% dos brasileiros - cerca de 20 milhões de pessoas - viviam na extrema pobreza, isto é, com renda mensal de até R$ 208,73.
Em 2022, 6,4% da população brasileira estava nesta situação, cerca de 13,7 milhões de pessoas.
No Ceará, 17,4% da população estava na linha da extrema pobreza em 2021. No ano seguinte, o número caiu para 12,3%.
A explicação para a redução nos números de pobreza e extrema pobreza está em dois fatores: a reativação do mercado de trabalho, com o fim das restrições causadas pela pandemia de Covid-19, e a ampliação dos programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil.
G1
Maranhão (58,9%)
Amazonas (56,7%)
Alagoas (56,2%)
Paraíba (54,6%)
Ceará (53,4%)
Pernambuco (53,2%)
Acre (52,9%)
Bahia (51,6%)
Piauí (50,4%)
Dos 9 estados com a maior parcela de pobreza no Brasil, 7 são da região Nordeste e 2 da região Norte.
Entre os estados com as menores parcelas da população na pobreza estão Santa Catarina (13,9%), Distrito Federal (17,3%), Rio Grande do Sul (18,2%) e São Paulo (20,4%).
No Brasil como um todo, o índice de pobreza também caiu de um ano para outro - em 2021, 38,2% da população brasileira estava na linha da pobreza.
Em 2022, o número caiu para 33%. Com a redução, os indicadores de pobreza no País voltaram ao patamar de 2020, quando 32,7% dos brasileiros viviam nesta faixa.
Extrema pobreza também caiu
O levantamento do IJSN também aponta que a extrema pobreza recuou no País. Em 2021, 9,4% dos brasileiros - cerca de 20 milhões de pessoas - viviam na extrema pobreza, isto é, com renda mensal de até R$ 208,73.
Em 2022, 6,4% da população brasileira estava nesta situação, cerca de 13,7 milhões de pessoas.
No Ceará, 17,4% da população estava na linha da extrema pobreza em 2021. No ano seguinte, o número caiu para 12,3%.
A explicação para a redução nos números de pobreza e extrema pobreza está em dois fatores: a reativação do mercado de trabalho, com o fim das restrições causadas pela pandemia de Covid-19, e a ampliação dos programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil.
G1