A recém-anunciada colaboração do Reino Unido com o Fundo Amazônia será de 80 milhões de libras, o que equivale a pouco mais de R$ 500 milhões. O aporte foi anunciado nesta sexta-feira (5/5), depois do encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak.
Atualmente, o Fundo Amazônia é financiado por Noruega, Alemanha e Estados Unidos. Pelo Twitter, Sunak ressaltou que a iniciativa ajudará a “parar o desmatamento e proteger a biodiversidade”.
Lula, por sua vez, destacou as boas relações entre as duas nações, mas que a parte comercial é pouco explorada. “O país ficou isolado por seis anos. Nós agora queremos retomar primeiro a discussão comercial, na qual há possibilidades enormes de crescer o fluxo.”
E, claro, falou da questão climática: “O Brasil tem grandes reservas e tem participado de encontros de clima e compromisso de ter desmatamento zero na Amazônia até 2030”.
“E o que tenho falado para todos os países ricos é para que cumpram os acordos firmados nas edições da COP. Os países mais pobres precisam de ajuda para manter suas florestas de pé. Estou muito otimista e agradecido de estar aqui. Essa bilateralidade é muito importante para nós”, acrescentou Lula.
O encontro entre os dois líderes aconteceu às 16h (12h em Brasília), na residência oficial de governo, em Downing Street. Os dois líderes discutiram temas ligados a mudanças climáticas, guerra na Ucrânia, comércio bilateral e tributação.
Após a reunião, Lula segue para o Palácio de Buckingham, onde será recepcionado para um jantar com a presença de outras autoridades convidadas para a coroação de Charles III.
Metrópoles