Jean Wyllys deixou o Brasil em 2019, após o assassinato da vereadora Marielle Franco, por causa de ameaças de morte
A decisão, segundo informou em postagem nas redes sociais, na ocasião, foi tomada por medo de ameaças de morte, que teriam sido intensificadas no ano eleitoral.
O ex-parlamentar chegou a publicar uma mensagem de despedida nas redes sociais. “Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores”, disse.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, em janeiro de 2019, o deputado justificou a decisão. Afirmou viver sob escolta policial desde o assassinato da correligionária Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro, em março de 2018. De acordo com ele, as ameaças de morte aumentaram após o crime.
“O [ex-presidente do Uruguai] Pepe Mujica, quando soube que eu estava ameaçado de morte, falou para mim: ‘Rapaz, se cuide. Os mártires não são heróis’. E é isso: eu não quero me sacrificar”, disse à Folha.