Preso preventivamente, Daniel Moraes Bittar fazia parte de grupo de voluntários que trabalhava com crianças internadas
Com a determinação, Daniel aguardará julgamento no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto Gesiely ficará presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia. Os dois devem responder por estupro de vulnerável e cárcere privado.
Ação conjunta
Gesiely, que está grávida de 6 meses, teria dopado a vítima, para que a criança fosse sequestrada e estuprada por Daniel. Os investigadores detalharam que os dois têm um relacionamento há dois anos e teriam morado juntos entre janeiro e fevereiro último.
A investigada relatou à polícia que teria sido coagida pelo criminoso a participar do crime. No entanto, os investigadores dizem não acreditar nessa versão, pois Daniel teria deixado a comparsa na Cidade Ocidental (GO) após o rapto da criança, e ela não procurou a polícia para denunciar o caso.
Além disso, os investigadores encontraram diversos registros de pagamentos e repasses de dinheiro recorrentes de Daniel para Gesiely, o que levantou a suspeita de que ela seria garota de programa.
Rapto e resgate
Durante 11 horas, a criança anos viveu momentos de terror sob poder do criminoso, que confessou o crime. A vítima foi raptada, dopada, colocada dentro de uma mala, levada para o apartamento de Daniel, na Asa Norte, agredida e estuprada pelo servidor público.
Sobrinha de um policial militar de Goiás, a garota foi resgatada algemada pelos pés, deitada em uma cama, no apartamento do pedófilo. A menina apresentava hematomas pelo corpo e sinais de violência sexual, segundo a polícia.
Em vídeo gravado durante a abordagem policial a Daniel, ele confirmou estar com a criança, até então desaparecida, no apartamento dele. Após ser resgatada, a menina foi levada a um hospital para receber atendimento.
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