PGR defende arquivamento de inquérito contra André Fernandes



PGR (Procuradoria Geral da República) defendeu o arquivamento do inquérito que apura suposta relação do deputado André Fernandes (PL-CE) com os atos extremistas do 8 de Janeiro.

A manifestação foi enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) dias depois que a defesa do deputado enviou um pedido de arquivamento do inquérito. Segundo a PGR, não é possível conhecer o “nível de influência” de Fernandes nos atos extremistas.

“É evidente que uma publicação em rede social pode sim levar a uma influência causadora de um resultado delitivo, mas, neste caso, replicar um conteúdo já conhecido por milhares torna impossível conhecer o nível de influência da postura do investigado, o que torna a causalidade, em caso de eventual continuidade da persecução penal, apenas uma suposição indemonstrável”, diz trecho da manifestação. Eis a íntegra (260 KB).

O deputado é um dos autores do pedido para instaurar a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para apurar os ataques em Brasília e foi alvo de um inquérito em janeiro deste ano depois de um pedido da PGR. O inquérito está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a petição inicial da PGR, em 6 de janeiro, Fernandes disse em seu perfil no Twitter que no fim de semana (7 e 8 de janeiro) haveria o 1º ato contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Depois das invasões e depredações, ele publicou uma foto da porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes vandalizada pelos invasores.




Poder 360

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