A Justiça Federal de Guarulhos acatou o pedido do MPF (Ministério Público Federal) e encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) investigação sobre entrada irregular de joias no Brasil por uma comitiva do governo Jair Bolsonaro (PL).
A informação foi confirmada pelo próprio MPF. Agora o inquérito sairá de São Paulo e será retomado pela Suprema Corte.
O ministro Alexandre de Moraes deverá atuar como relator no caso da joias, que envolvem o ex-presidente Bolsonaro e o seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid.
Parte do inquérito tramitava em Guarulhos, já que a apreensão de outras joias sauditas foi feita no aeroporto da cidade no momento em que uma comitiva do Ministério de Minas e Energia tentou ingressar no Brasil sem passar pela Receita Federal.
O Fisco acionou o MPF em 4 de março. Em nota, disse, à época, que o governo não havia cumprido com os procedimentos necessários para encaminhar as peças ao patrimônio da União.
A PF (Polícia Federal) fez buscas na 6ª feira (11.ago) em endereços ligados ao general Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A investigação é sobre suposta tentativa de venda dos presentes no exterior.
A Tarde