Ceará: Homem se finge de morto, é sepultado em cova rasa e foge de criminosos no interior

 

O suspeito do crime não queria pagar a dívida com a vítima de R$ 1,7 mil e usou um perfil falso em rede social para atrair a vítima para um encontro com a promessa de um emprego.




Um homem de 20 anos, identificado como Antônio Janderson Prudêncio Silva, foi preso no domingo (27) suspeito de emboscar, agredir, tentar queimar e enterrar vivo um homem de 32 anos com o qual ele tinha dívidas. O caso aconteceu no início de agosto na cidade de Crateús, no interior do Ceará.

A vítima foi espancada após cobrar uma dívida de R$ 1,7 mil que Janderson tinha com ele. De acordo com investigação da Polícia Civil, Janderson foi o responsável por arquitetar a emboscada com objetivo de matar a vítima e não precisar pagar a quantia devida.Janderson atraiu o homem de 32 anos, no último dia 4 de agosto, para o distrito de Carrapateiras, na zona rural de Crateús. Ele usou um perfil falso nas redes sociais para prometer à vítima um emprego no Maranhão, e o encontro seria para acertar o trabalho.

No caminho para o local do encontro, a vítima foi surpreendida por um outro homem e um adolescente. O homem de 32 anos foi agredido com pedaços de paus e pedras. Após a agressão, o trio acreditou que o homem estava morto e cavou uma cova, onde pretendiam queimar o corpo da vítima e enterrá-lo.

A vítima se fingiu de morta enquanto os suspeitos se preparavam para incendiar seu corpo. Ele, então, conseguiu fugir do local e foi se abrigar na residência de um familiar, que levou a vítima até uma unidade hospitalar.

Na noite do último domingo, uma equipe do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) recebeu informações sobre a localização de Janderson, contra quem constava o mandado de prisão preventiva em aberto, e prendeu o suspeito.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o suspeito não reagiu à prisão e está à disposição da Justiça. Ele deve responder por tentativa de homicídio. Os outros dois suspeitos de participação no crime ainda não foram presos.


G1

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