Quem está começando a
frequentar a academia provavelmente já ouviu falar pelo menos uma vez sobre
a creatina ser uma alternativa para potencializar a musculação.
Especialistas também recomendam o suplemento como uma fonte a mais de energia
durante os treinos. Mas quem pesquisa sobre o produto pode esbarrar em
informações sobre possíveis riscos do consumo.
Em primeiro lugar, o que é a
creatina?
A creatina é um conjunto de
aminoácidos produzidos pelo próprio organismo. Ela também é obtida pelo consumo
de carne vermelha, peixe e frango. No entanto, o composto ganhou popularidade
por sua versão concentrada, vendida como suplemento.
Creatina faz mal à saúde?
O consumo de creatina por
pessoas saudáveis nas doses recomendadas não faz mal para a saúde nem afeta os
rins. Até o momento, não há evidências científicas que sustentem que o uso do
suplemento possa causar alguma lesão renal em pacientes saudáveis. Em pessoas
com problemas nos rins, os resultados dos estudos até agora foram
inconclusivos.
Existe efeito colateral para o
uso de creatina?
O consumo de creatina, em
especial em grandes quantidades, pode gerar desconforto gastrointestinal – como
náuseas e diarreia -, além de inchaço, cãibras e desidratação. Além disso,
existe a possibilidade de sobrecarga dos rins e no fígado, quando essa
substância é consumida de forma exagerada. Por isso, a recomendação é somente
utilizá-lo mediante prescrição de um especialista.
Existem alegações de que a
creatina causa queda de cabelo, mas, segundo especialistas, não existem
pesquisas significativas sobre o assunto. Adolescentes devem evitar tomá-la
devido à ausência de dados sobre o uso prolongado a longo prazo, especialmente
em pessoas que ainda estão crescendo.
Quais são os benefícios?
A creatina como suplemento
contribui para o aumento de massa muscular, a melhora na recuperação muscular
após a prática de atividade física e a prevenção de doenças crônicas devido a
melhoria da densidade óssea gerada pelo ganho de massa magra – todo o tecido do
corpo, menos a gordura.
A dose recomendada é de, em
média, três gramas por dia. Mas isso pode mudar de acordo com a necessidade.
Por isso, é recomendado buscar orientação de um médico ou nutricionista antes
de começar a usar o suplemento.
(*)com informação do Globo