O tema sobre a descriminalização da maconha para o uso pessoal voltou ao centro dos debates no país. O assunto ganhou ainda mais espaço nesta terça-feira (02/08), quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou a favor da pauta. A discussão chegou à Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) e já recebeu posicionamento contrário do deputado estadual Fernando Hugo (PSD).
Em entrevista concedida nesta quinta-feira (03/08), o parlamentar lamentou o posicionamento do STF que, por 4 votos a 0, tem sido a favor da legalização da maconha para uso pessoal. O deputado considerou a postura como inaceitável. “Isso é de uma estupidez comportamental e inaceitável sob a ótima jurídica, legal e policial, propiciando que moças e rapazes, senhores e senhoras, que têm uma vida difícil, possam andar munidos da pré-morte que são os cigarros de maconha”, defendeu.
De acordo com Fernando Hugo, países que tentaram implementar essa política fracassaram neste objetivo. Para o deputado, no Brasil, os prejuízos seriam ainda maiores. “Uruguai, Portugal e Espanha tentaram descriminalizar e deram com os burros n’água. As pessoas caíram produtivamente. Acredito que esses países não possuem, como o Brasil, mais de 20 cidades com mais de 2 milhões de habitantes”, justificou.
Se formos olhar pela ótica da saúde pública, é de dar dó, pena e compaixão. O entorpecido que usa maconha de forma sequenciada tem o superego bloqueado, que é o nosso fiscal social. Ele dita o certo, o correto, o adequado, o amor, tudo aquilo que a droga poderá trazer de malefício a toda e qualquer pessoa.
Entenda
Nesta quarta-feira (02/08), o ministro Alexandre de Moraes votou para que não seja considerado crime o porte de maconha para consumo pessoal. O julgamento está suspenso e não te previsão de retomada.O processo estava parado desde 2015.
A Noticia do Ceará