Após a soltura, Edivanda de Azevedo voltará a exercer o mandato na Câmara
A Justiça concedeu habeas corpus à vereadora Edivanda de Azevedo, acusada de envolvimento na chacina de Ibaretama. A decisão do dia 1º de agosto ocorre em razão de a parlamentar estar detida há dois anos sem ser julgada, No entendimento do juízo, houve excesso de prazo.
Após a soltura, ela voltará a exercer o mandato e ocupar o cargo de agente de saúde do Estado. As informações são dos advogados João Vieira Picanço e Paulo Portela, que atuam na defesa da parlamentar. O habeas corpus foi concedido na terça-feira, 1º.
De acordo com o advogado João Vieira, a vereadora estava presa há dois anos e seis meses. Ela estava de licença por tempo indeterminado.
O advogado informou que o alvará de soltura da vereadora deve ser expedido nesta quinta-feira, 3.
Conforme o documento, a vereadora deve ser submetida ao uso da tornozeleira eletrônica e não poderá se ausentar da comarca. As medidas cautelares prosseguem pelo período de seis meses e podem ser prorrogadas.
Chacina de Ibaretama
A chacina de Ibaretama aconteceu no dia 29 de novembro de 2020 e deixou sete pessoas mortas. Durante as investigações, a vereadora Edivanda foi citada, pois teria deixado comida para os executores do crime e teria tido uma longa conversa com "Interior", que é o integrante da facção Comando Vermelho suspeito de cometer os assassinatos.
Para a defesa de Edivanda, não há qualquer prova em relação à participação dela no crime. O advogado afirma que há interferência política.
O Povo