O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anulou provas apresentadas pela Odebrecht que embasou delação dos executivos e que enrolavam o ex-senador petista Delcídio do Amaral, suspeito de obstruir a Operação Lava Jato.
O inquérito contra o ex-petista, agora filiado ao PTB, tramitava na Justiça Eleitoral do Mato Grosso do Sul. Delcídio, ex-líder do governo Dilma Rousseff, chegou a ser preso em 2015.
Toffoli argumentou que a 2ª Turma do STF considerou “imprestáveis” como prova os sistemas da Odebrecht de registro das propinas pagas a agentes políticos. Uma perícia demonstrou que os programas MyWebDay B e Drousys teriam sido alterados.
O ministro usou o mesmo entendimento do ministro Ricardo Lewandowski, agora aposentado, que beneficiou outros réus, como o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.