Comissão de Direitos Humanos debate impactos da energia eólica nas comunidades costeiras

 Ao todo, existem 1.036 parques eólicos, com 930 concentrados só na região Nordeste



A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados realiza debate sobre os impactos socioambientais da construção de parques de energia eólica nas comunidades costeiras. O debate foi solicitado pela deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), que defende a necessidade de uma transição energética social e ambientalmente justa.

A deputada defende que é essencial medir os impactos reais, não somente no ambiente marinho, mas também nas comunidades costeiras que têm na relação com o mar seu modo de vida, bem como a construção de instrumentos de regulação e fiscalização que permitam a avaliação se a instalação de parques de energia eólica representa de fato uma transição energética social e ambientalmente justa.

De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia a energia eólica é a terceira maior fonte do País (11%), atrás das usinas térmicas (12%) e hidrelétricas (57%). Ao todo, existem 1.036 parques eólicos, com 930 concentrados só na região Nordeste. Existe uma ampla possibilidade de exploração da energia eólica na costa brasileira, especialmente na modalidade offshore, que utiliza turbinas instaladas no mar.

A energia eólica é uma fonte renovável, limpa e competitiva, que contribui para a diversificação da matriz energética brasileira e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. O Brasil tem um grande potencial eólico, estimado em cerca de 500 gigawatts (GW), sendo 350 GW na costa.


Sistema paraiso

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