Greves e mais greves. Depois dos roteiristas de Hollywood, os trabalhadores de três das maiores fábricas de veículos dos EUA — General Motors, Ford e Stellantis — iniciaram uma paralisação.
Juntas, essas fábricas respondem pela produção de mais da metade de todos os 15 milhões de veículos que são vendidos anualmente nos EUA.
O que os grevistas querem? Redução da jornada semanal de 40 para 32 horas, ajustes dos custos de vida, melhoria das pensões de aposentadoria e aumento salarial de 40%.
As empresas ofereceram 20% de aumento, mas o sindicato não achou suficiente e está investindo no embate: com US$ 875 milhões em caixa, prometeu pagar US$ 500/semana para os trabalhadores enquanto durar a greve.
Os impactos
Envolvendo quase 13 mil trabalhadores, essa é a primeira vez que o sindicato da categoria faz uma greve simultânea, o que deve interromper a produção de 24 mil veículos por semana.
Só pra ter ideia, uma greve de 10 dias contra essas três montadoras geraria um prejuízo de US$ 5 bilhões para a economia dos Estados Unidos.
Pensando nos consumidores, se a paralisação se prolongar por mais tempo, isso deve significar menos opções de carros novos e usados, preços mais elevados e longas esperas para troca de peças.
Zoom Out: Prejudicando a campanha de reeleição do Biden, a paralisação acontece no momento em que o presidente está tentando convencer os eleitores de que a economia do país está em recuperação.
The News