Amontada: Homem filmado estuprando menina de 6 anos não ficou preso porque foi denunciado dois dias após o crime

 


Vídeo foi publicado no status do WhatsApp do abusador. Suspeita é que a própria vítima tenha compartilhado imagens sem que ele percebesse.



O homem que aparece em vídeo abusando sexualmente da sobrinha, de 6 anos foi liberado horas mais tarde após ser detido porque foi denunciado dois dias após o crime.

A informação foi repassada pela Secretaria da Segurança Pública (SSPDS). "A Polícia Civil esclarece que o suspeito foi identificado e conduzido para uma unidade policial, onde foi ouvido e liberado por não haver, no momento, situação flagrancial".

O caso aconteceu em Amontada, na região norte do Ceará, no dia 7 de outubro, mas só foi informado à Polícia Civil no dia 9, em um boletim de ocorrência feito pela mãe da menina.

Segundo o Código Penal, as situações que caracterizam um flagrante são:

O suspeito está cometendo a infração penal;
O suspeito ter acaba de cometer a infração penal;
O suspeito ser perseguido, logo após a infração penal, por uma autoridade policial, pela vítima ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
O suspeito ser encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

Vítima gravou abuso

O vídeo foi gravado pela vítima do estupro e publicado no status do WhatsApp do homem. Acredita-se que ela tenha feito a publicação sem ele perceber.

Após a circulação das imagens, pessoas próximas aos envolvidos denunciaram o caso à polícia.

Conforme apurado pelo g1, a vítima do estupro é sobrinha da então esposa do criminoso. Os dois teriam se separado após ela saber do crime. A mulher teria pedido para o companheiro cuidar da criança enquanto ela estava fora de casa.

Questionada sobre a soltura do abusador, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou apenas que apura as circunstâncias de um caso de estupro de vulnerável e que mais detalhes serão repassados posteriormente para não comprometer os trabalhos policiais.

G1

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