Após polêmico pronunciamento do Padre Géu ocorrido durante missa em encerramento de festejos na noite do último domingo em Tauá, revelando que o bispo da Diocese de Crateús, Dom Ailton Menegussi e mais quatro padre foram ameaçados de morte, o bispo emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso.
"Afirmo que temos sido injustamente responsabilizados, por familiares, pela morte trágica (suicídio) de um jovem que esteve conosco por tão somente quatro meses, em nossa Casa Vocacional, em Crateús. O fato ocorreu em sua casa, seis meses depois de ter deixado a Comunidade Vocacional", afirmou a autoridade religiosa em nota assinada nesta terça-feira (17).
"Jamais descuidaríamos de um jovem sob nossa responsabilidade. Podemos entender a dor de um pai, de uma mãe; entender que busquem muitas respostas e que até procurem culpados. Mas, longe disso, aceitar quaisquer responsabilidades, culpa no fato ocorrido e pelo qual sofremos as ameaças. Até porque, se tivesse havido alguma negligência ou crime de nossa parte, por que não foram denunciados à Polícia, para que fossem esclarecidos? Caso seja necessário, estamos à disposição da justiça para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários", ressaltou o bispo na nota.
Ainda no comunicado, Menegussi ainda afirmou que a igreja "ofereceu tudo o que foi possível (remédios, psicoterapia, despesa com deslocamento), para que o mesmo continuasse a ser assistido". O caso ganhou repercussão após a fala do padre Géu.
Conforme fontes, o pai do jovem teria ido depor do caso na delegacia ainda na manhã desta terça-feira.
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